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Semana Cultural da Universidade de Coimbra em 2022 debruça-se sobre “o tempo”

17 de setembro às 14h51
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“Foto: DR”

A 24.ª edição da Semana Cultural da Universidade de Coimbra (UC), em 2022, terá como tema “o tempo”, que se desdobra em três pilares – o tempo cronológico, o oportuno e o monumento -, anunciou hoje o vice-reitor daquela instituição.

A Semana Cultural, que vai decorrer de 01 a 15 de março, terá como tema “o tempo” e vai também assinalar, entre outras efemérides, os 200 anos da independência do Brasil e os 20 de Timor-Leste, assim como os 250 anos da decisão da criação do Museu da Ciência, da Imprensa da Universidade de Coimbra e do Jardim Botânico, afirmou o vice-reitor da instituição, Delfim Leão.

Para o responsável, este é um tema “singelo” e “profundamente fácil de aderir, mas muito difícil de tratar”, porque se lida com “ele todos os dias”.

Durante a próxima Semana Cultural, a Universidade de Coimbra (UC) pretende explorar o tempo, nas suas mais variadas facetas, quer seja o efémero ou o perene, explicou.

Para Delfim Leão, face às efemérides relacionadas com as independências do Brasil e de Timor-Leste este evento será também uma “oportunidade excelente” para a UC “dialogar com a lusofonia”.

A partir de hoje, estarão abertas as candidaturas a propostas para a Semana Cultural, que fecham a 31 de outubro.

Questionado pela agência Lusa sobre o orçamento da iniciativa, Delfim Leão apenas referiu que 2022 será “um ano culturalmente muito forte, com vários momentos muito fortes” e que a cultura “terá seguramente um orçamento reforçado” por parte da reitoria da UC.

Numa nota da Universidade, a instituição salienta que ao eleger o tempo como tema “procura-se convocar a sua ação e a sua força pendulares”, seja o passado, o presente ou o futuro.

“Será também, segundo se espera, o tempo da pós-pandemia e o tempo da expectativa na renovação criadora. O ano de 2022 será, por isso, o nosso tempo e o momento de construirmos um futuro tempo melhor: com arte, com intelecto, com paixão, com a serena esperança da eternidade”, realça o texto relacionado com a escolha do tema.

Na sessão de apresentação, também participou o diretor do Museu da Ciência, Paulo Trincão, que notou que a Universidade de Coimbra consegue, ao mesmo tempo, ser uma espécie de “guardiã do tempo” e estar, por vezes, “à frente do seu tempo”.

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