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Obras de requalificação na Igreja do Carmo permitem visitas do público

14 de dezembro às 14h46
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As obras de requalificação da Igreja do Carmo em Coimbra, situada na Rua da Sofia, vão permitir criar condições de visitação, até agora inexistentes, naquele monumento inserido na zona classificada como Património Mundial, foi hoje anunciado.

A intervenção, orçada em cerca de 200 mil euros, deverá estar concluída em agosto de 2022, num projeto em que a Ordem Terceira da Penitência de São Francisco, detentora do imóvel, assegurou a comparticipação nacional (15%) de todo o investimento, explicou a diretora regional da Cultura do Centro, Suzana Menezes, na cerimónia de lançamento desta obra e da requalificação da Sé Velha, situada na Alta da cidade, que decorreu hoje.

Apesar de ser um monumento detido por um privado, após a obra, será possível visitar a Igreja do Carmo, que faz parte do conjunto de colégios da Universidade de Coimbra, construídos na Rua da Sofia a partir do século XVI.

“A principal intervenção prende-se com a consolidação estrutural da abóbada do coro-alto que permitirá devolver, à cidade e ao país, um belíssimo imóvel encerrado há alguns anos por razões de segurança”, frisou a responsável da Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC).

Nas obras, será também intervencionada a fachada principal e serão tratadas fissuras nas abóbadas interiores, num investimento que contempla a criação de “mecanismos de proteção que pretendem impedir, no futuro, danos e perdas irreparáveis”, disse.

Já na Sé Velha, vai ser realizado um investimento de 410 mil euros, estando previsto a obra terminar em dezembro de 2022.

Neste caso, a contrapartida nacional é paga em partes iguais pela DRCC e pela Sé Velha de Coimbra, assumindo a direção regional o papel de dono da obra, tal como na intervenção na Igreja do Carmo.

Segundo Suzana Menezes, na Sé Velha estão previstas diversas reparações, com “particular incidência nas coberturas e nos sistemas de drenagem de águas pluviais”.

Um novo revestimento dos terraços em telha cerâmica, substituição de telhados, restauro do revestimento cerâmico, conservação de elementos pétreos e reparação dos vitrais da sacristia são algumas das intervenções previstas, acrescentou.

Presente na cerimónia, a secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, destacou a importância do património para a “coesão territorial e desenvolvimento económico das regiões”, realçando a intervenção em Coimbra por ser “um esforço partilhado e participado”.

“A defesa e a preservação destes monumentos é fundamental para a partilha e fruição do património”, salientou.

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