Projeto de remodelação de Coimbra-B é incompatível com a linha de alta velocidade
O executivo municipal de Coimbra irá hoje analisar e votar a resposta que será dada à Infraestruturas de Portugal sobre a atualização dos Estudos Prévios dos corredores de alta velocidade.
De acordo com a proposta assinada pelo chefe de divisão, Carlos Duarte, e que também é subscrita pela diretora do Departamento de Planeamento e Estudos Estratégicos Helena Terêncio, a autarquia irá manifestar a sua preocupação “sobre a articulação entre a linha de Alta Velocidade e os restantes modos de transporte, nomeadamente a ferrovia convencional, o Sistema de Mobilidade do Mondego e os transportes rodoviários urbanos e suburbanos, tendo em consideração as obras de renovação de Coimbra B previstas para breve e a eventual necessidade de construção de uma nova estação a norte da atual, caso seja considerado o estudo prévio do traçado que foi objeto de medidas preventivas e de Declaração de Impacte Ambiental favorável condicionada”.
Nesse estudo, recorde-se, a solução que se encontra estudada “corresponde à transposição do rio Mondego através de um túnel”, o que obrigaria a “localizar a estação cerca de 900 metros para norte da atual”. “Importa, portanto, esclarecer junto da IP como se irão articular estes projetos”, questionam os serviços do município, ainda mais quando já se encontra aprovada a intervenção na estação de Coimbra B e que está estimada em 38,6 milhões de euros (inclui também o troço Coimbra B/Portagem da linha MetroBus).
Toda a informação na edição impressa e digital de hoje, 16 de junho, do DIÁRIO AS BEIRAS
executivo incompetente, ainda há poucos meses disseram que estava tudo acautelado