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Pedro Nuno Santos quer travar toda a direita reforçando presença no Parlamento Europeu

30 de maio às 18h54
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O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, defendeu hoje a necessidade de se travar o avanço da direita e da extrema-direita na Europa, reforçando a presença socialista no Parlamento Europeu.

“No momento em que infelizmente a extrema-direita e a direita avançam na Europa, nós temos de reforçar a nossa presença no Parlamento Europeu. É por isso que nós estamos muito empenhados nesta campanha”, referiu.

O líder dos socialistas juntou-se esta tarde a mais uma ação de campanha da cabeça de lista às eleições europeias, Marta Temido, que decorreu no coração da cidade de Évora.

Questionado pelos jornalistas sobre o crescimento da extrema-direita em toda a Europa, o secretário-geral do PS sublinhou que o combate é contra toda a direita.

“A direita clássica aproxima-se e tem-se apropriado da agenda da extrema-direita. Por isso, é um combate muito importante pela democracia e liberdade contra toda a direita”, disse.

Pedro Nuno Santos realçou a importância da participação de militantes e dirigentes socialistas nas eleições de 09 de junho, que diz serem de grande importância para a Europa e para Portugal.

“É muito importante conseguirmos reforçar a visão que os socialistas têm da vida e da sociedade no Parlamento Europeu”, evidenciou.

“Portugueses estão cansados das campanhas de ataques”

O secretário-geral do PS considerou  que “os portugueses estão cansados das campanhas de ataques” sobretudo de “quem nem sequer tem um percurso político”, recusando entrar numa troca de palavras entre a candidatura socialista e a da AD.

Pedro Nuno Santos juntou-se hoje à cabeça de lista do PS, Marta Temido, na campanha para as europeias de 09 de junho na última ação do dia, uma arruada pelo centro de Évora, durante a qual manteve a linha da candidata socialista de não responder aos ataques do opositor da AD, Sebastião Bugalho.

“Os portugueses estão cansados das campanhas de ataques e ataques desses de quem nem sequer tem um percurso político”, considerou o líder socialista.

Segundo Pedro Nuno Santos, “Marta Temido tem um percurso político, de Estado, confirmado, verificado por todos os portugueses que a conhecem”, apontando a forma como as pessoas na rua têm reagido à forma como lidou com a pandemia enquanto ministra da Saúde.

“Foi testada nesse seu trabalho. Isso é que deve ser reafirmado e lembrado e sinceramente não entrarmos numa troca de palavras entre candidaturas, entre a AD e a nossa candidatura. Não é assim que nós estamos na vida, não é assim que nós estamos na política e não é assim que nós queremos estar em campanha”, enfatizou.

O cabeça de lista da AD às europeias acusou na quarta-feira Marta Temido e o PS de “irresponsabilidade democrática”, por criticarem o plano de emergência para a saúde depois do estado a que deixarem chegar o setor.

Autoria de:

Agência LUSA

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