Opinião: Que solução propõe para o areal urbano?
Quando há dois anos esta pergunta se colocou, não tive qualquer dúvida na resposta.
Continuo a não ter.
Como atrás disse: “Deixem o areal em paz!”.
Não se ponham a inventar soluções para algo que aconteceu por culpa do poder político: o famigerado alongamento do molhe norte, que fez da praia da Figueira um deserto, onde nem cactos faltam.
Cactos e outras espécies que ali nasceram por incúria da autarquia mas que hoje ajudam a que sejam seguradas as areias, impedindo que se levantem e nos decapem a todos!
Preocupem-se com o que é verdadeiramente importante e a cada dia que passa mais urgente: o desassoreamento da barra, a mais perigosa do País como recentemente se voltou a constatar, e o abastecimento capaz das praias a sul, antes que desapareçam de todo.
Urgente também, e na mesma “onda”, a protecção das populações junto ao molhe Sul.
Ninguém deseja acordar com o mar no quintal ou, pior, dentro da própria casa.
Qualquer instalação de estruturas no areal ou a retirada das que estão, postes de iluminação incluídos, é dinheiro deitado fora, não respondendo à emergência há tanto colocada.
Fala-se, li, que a autarquia pensa numa solução de transporte dos veraneantes para a praia da Figueira, “encurtando” assim a distância.
Bom, até de camelos se falou no passado.
Não creio que venha dar brilho a uma praia que desgraçadamente o perdeu.
Funcionará? Saudades da minha praia, isso tenho!