Opinião: Que Europa pretendemos construir?
A União Europeia tem vindo a atravessar importantes desafios como foi o caso da crise migratória, a crise financeira, a crise pandémica e mais recentemente, a invasão da Ucrânia pela Rússia o que levou ao ressurgimento da guerra no continente Europeu. Tem sido uma década repleta de desafios que tem obrigado os líderes nacionais e europeus a unir esforços para ultrapassarem as adversidades encontradas.
Ao mesmo tempo, é fundamental reflectir sobre os desafios futuros que se avizinham ao nível da transição energética, transformação digital, melhoria de qualidade de vida das nossas populações, mas também como aumentar a competitividade da economia Europeia.
Simultaneamente, importa compreender e melhor reflectir sobre os desafios globais que se colocam ao projecto Europeu tendo em conta o cada vez mais complexo xadrez geopolítico global, e quais as alianças que devem ser aprofundadas ou criadas com países que nutrem os mesmos princípios e valores.
É este desafio de reflexão sobre o projecto europeu que importa aprofundar e que tenho vindo a tentar desenvolver ao longo dos últimos anos através de diversos artigos que fui publicando quinzenalmente aqui nesta coluna.
Pretendo assim lançar as bases para uma discussão mais aprofundada sobre o projecto europeu, sendo importante envolver cada vez mais actores económicos e sociais numa reflexão estratégica sobre o futuro da Europa, contribuindo igualmente para reduzir as assimetrias entre regiões europeias.
Uma reflexão que tem de envolver municípios e comunidades intermunicipais, entidades não governamentais, empresas publicas e privadas, mas também académicos e think tanks num pensamento estratégico sobre o futuro do projecto europeu.
Afinal, que Europa pretendemos construir e que sairá das próximas eleições europeias?