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Opinião: Olhemos para cima: a solução para (quase) tudo na Terra pode estar nos satélites!

21 de fevereiro às 12h27
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O recente lançamento do telescópio James Webb foi o corolário dum renovado interesse pelo cosmos.

2021 foi um ano particularmente marcante e a “corrida espacial” está relançada: assistimos ao sprint entre 3 concorrentes para transportarem os primeiros turistas espaciais entre a Virgin Galactic, Space X e Blue Origin.

Por outro lado, intensificou -se o frenesim à volta do lançamento de novos satélites, com mais de 1.400 a serem lançados só neste último ano!

Empresas como SpaceX/Starlink, OneWeb, Amazon e a chinesa StarNet, propõem aumentar este número em dezenas de milhares nos próximos anos.

Mas afinal, o que é que todos estes satélites podem fazer por nós, cá em baixo na Terra?

Desde o final dos anos 50 e em particular desde do lançamento do satélite Echo 1, que temos tido acesso a comunicações mais rápidas.

Estará ainda na memória de muitos leitores a transmissão ao vivo na TV da chegada do homem à lua em 1969, só possível através do satélite Intelsat, chegando a 600 milhões de pessoas em simultâneo!

Hoje em dia dão-nos muito mais informações: se conseguimos decidir se devemos ou não sair de casa com guarda-chuva e não nos perdemos no trânsito, podemos agradecer aos satélites.

Atuando em várias frentes, informam-nos sobre a meteorologia, os campos que cultivamos, as estradas que percorremos ou até a qualidade das águas.

O nosso país está a posicionar-se com a Portugal Space, a agência espacial nacional, em particular através da sua aposta num Porto Espacial na ilha de Santa Maria, Açores.

Temos também estado na linha da frente da exploração dos dados fornecidos pelos dois principais programas europeus: Galileo: um sistema de navegação por satélite global (GNSS) alimentado por 28 satélites e cujo sinais são utilizados por mais de 2,3 mil milhões de dispositivos, e o Copernicus: que fornece dados para a observação da Terra através da constelação de satélites Sentinel.

Desde 2000, com a adesão de Portugal à ESA – Agência Espacial Europeia, que diversos programas científicos e empresariais têm vindo a ser desenvolvidos.

Empresas como a Critical Software, Active Space Technologies, Deimos, GMV ou Tekever, têm-se evidenciado e levado a engenharia portuguesa cada vez mais longe.

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