Opinião – O “novo leste” fica a “oeste”
À distância de um continente pude acompanhar o ato eleitoral e concluir que os Portugueses estão conformados com a atual governação, mostrando-se resignados perante tudo o que lhes é solicitado e com o pouco que lhes é oferecido.
O respeito pela democracia obriga-nos a saudar, sem equívocos, a vontade dos eleitores, permitindo-me a consciência questionar as reais motivações de tão sofrido desfecho.
À distância de um continente, a curiosidade de terceiros, com origem nas mais variadas origens geográficas, ao verem-me acompanhar o ato eleitoral motivou questões várias sobre a nossa realidade política, social e económica, que me fizeram refletir sobre a nossa governação e o juízo soberano do “povo”.
Donos de uma das mais altas cargas fiscais de toda a europa, auferindo dos mais baixos salários de todo o espaço europeu, com um crescimento económico que a manter-se nos relegará para a desastrosa condição de “lanterna vermelha”, atrevo-me a concluir que o “novo leste” se situa na posição mais a “oeste” de toda a comunidade europeia.
Com o preço dos combustíveis a bater recordes e as apocrisias ideológicas a fazerem “voar” milhões dos cofres do Estado, exorbitam-se os discursos exigindo a perseguição ao “lucro”, aos que geram emprego e ousam ter sucesso, quais malandros. Dão-se graças pelo término de parcerias financeiramente favoráveis e levantam-se as bandeiras de populismos primários, na certeza que mais importante do que a consequência é manter o poder da governação.
Удачі всім нам, хто цього потребуватиме
Boa sorte a todos.
Dela vamos necessitar.