Opinião: Coimbra Viva
A responsabilidade de representar Coimbra é, acima de tudo, uma missão que não se esgota nos que nela nasceram, devendo ser sim transversal a todos os que a escolhem para estudar, trabalhar e viver.
Sem renunciarmos a um exigente sentido crítico, construtivo, a elevação do passado histórico da Cidade, bem como o justo reconhecimento à sua capacidade presente para projetar futuro, deve nortear a atitude de todos nós como forma de contributo para a sua afirmação e consequente desenvolvimento, secundarizando o cinzentismo e a crítica fácil, que quase sempre travestem invejas e clubismos partidários.
A recente designação, por parte da Autarquia, de um conjunto de pessoas como legítimos representantes da Cidade, nas quais orgulhosamente me incluo e cujo convite com humildade agradeço, constitui um formalismo que não encerra um acréscimo de responsabilidade destes para com Coimbra, em virtude da atitude que desde sempre demonstraram e que certamente justifica a sua escolha.
Independentemente do percurso profissional dos diferentes designados, e pese vários, tal como eu, residirem noutras cidade ou mesmo fora do nosso País, Coimbra assume-se como um pilar transversal na vida de todos e cuja importância capital é inequivocamente assumida por cada um.
Estando certo tratar-se de um grupo cuja composição será dinâmica, a presente rede será obrigatoriamente inclusiva, não deixando absolutamente ninguém de fora e não regateando quaisquer créditos, cingindo-se à missão única de representar e enaltecer a Cidade em prol de todos.
Viva Coimbra.