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Opinião: Basquetebol em Albufeira, para o mundo

08 de abril às 11h11
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Vale a pena, hoje, escrever algumas linhas sobre o que vai ser a “Festa do Basquetebol Juvenil” em Albufeira.
Não esperem que puxe a “brasa à minha sardinha” só pelo facto de ser o Presidente da Associação de Basquetebol de Coimbra. Mas é assim, e alguém teria de ser!
Um princípio que defendo desde sempre é que a prática desportiva deveria ser uma preocupação de todas as entidades oficias, naturalmente a começar pelo Governo da Nação.
Espero modificações, diria mesmo expressivas, nos próximos anos. Deverão acontecer, dado que urge dar um novo rumo à prática desportiva, nomeadamente nas escolas para que os jovens não cheguem aos clubes com graves deficiências motoras!
O basquetebol será “um” exemplo? Talvez. Mas não poderá ser “o” exemplo porque isso poderia parecer demasiado pretensioso.
De facto, a modalidade basquetebol tem assumido a grande responsabilidade de tentar melhorar a cada ano.
Todos sabem o quão crítico tenho sido sobre a formação, acompanhamento e avaliação de treinadores. Porque, queiramos ou não, sem bons ou óptimos treinadores não existirão, nunca, bons ou óptimos atletas. É um axioma, porque não carece de demonstração!
Estamos agora numa fase decisiva e de transição, assim haja engenho e arte.
As vaidades pessoais, a falta de humildade, a impossibilidade auditiva de alguns, os erros sucessivos de análise, fazem parte da natureza humana, mas poderão ser corrigidos.
As Festas de Albufeira aproximam pessoas indiferenciadas, dirigentes, treinadores, atletas, e sobretudo, regiões. Aproxima também e só…quem se quer aproximar!
Somos um País pequeno, talvez até demasiado, mas é que temos e que amamos.
Do Minho, Trás-os-Montes até ao Algarve passamos por vários distritos, concelhos, diferentes entre si em hábitos e costumes. Alimentação diferente, vinhos de enorme qualidade cada um a seu jeito, mas que deliramos quando os saboreamos. Fico muito feliz quando na minha cidade consigo adquirir os sabores de todos. Sim, porque os sabores são de todos, não são propriedade de ninguém.
Também por tudo isto a regionalização urge; porque une!
Somos um País fantástico porque diferente.
Eu sei, e até percebo que o mundo nos inveje por múltiplas razões. Poderemos não as saber todas, mas os outros, outrem, saberão!
Por tal, quando o mundo souber que estamos juntos a praticar uma modalidade de eleição, não regateando esforços para ganhar, mas sempre no cumprimento dos valores da ética, ficarão, não com inveja, mas com o desejo de ser como nós.
Que assim seja…e façam melhor!

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