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Opinião: A taxação de veículos elétricos chineses no Brasil

18 de junho às 10h33
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A decisão da União Europeia de taxar carros elétricos chineses em até 38,1%, alegando “subsídios injustos”, reflete medidas protecionistas similares às dos Estados Unidos, que aumentaram a taxa de importação de carros chineses para 100%.

Esta medida foi criticada pela China e por montadoras europeias que dependem do mercado chinês.

No Brasil, a discussão sobre taxar veículos elétricos chineses também está em pauta. O Brasil tem uma posição única no cenário energético global devido à produção de etanol, um combustível renovável derivado da cana-de-açúcar.

A indústria de etanol gera milhares de empregos e contribui significativamente para a economia nacional, além de oferecer benefícios ambientais e sociais.

A produção local de componentes para automóveis movidos a etanol fortalece a indústria automotiva brasileira, criando um ciclo virtuoso de produção, emprego e desenvolvimento tecnológico. Em contraste, a importação de veículos elétricos da China pode enfraquecer a indústria local e resultar em perdas de empregos.

A produção e o uso de etanol ajudam a reduzir emissões de carbono, alinhando-se com os compromissos ambientais do Brasil.

O país tem a oportunidade de ser um líder global em biocombustíveis, promovendo uma alternativa sustentável e economicamente viável aos combustíveis fósseis e elétricos importados.

A taxação de veículos elétricos chineses pode ser vista como uma medida estratégica para proteger a indústria nacional e promover o uso de combustíveis renováveis produzidos localmente. No entanto, essa proteção deve ser acompanhada de esforços contínuos para inovar e se adaptar às mudanças globais.

Para o Brasil, a proteção do mercado de etanol e a promoção da indústria automotiva local são essenciais, mas devem vir com esforços contínuos de inovação e adaptação às mudanças globais.

Autoria de:

João Pratas

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