Opinião: A concessão da piscina-mar deve ser anulada?
NÃO, se não houver alternativa melhor.
A Piscina-Praia, é um edifício emblemático da Figueira, hoje classificado de Interesse Público, mas quase vendido a privados na década de 1990, altura em que esteve à beira do precipício da demolição.
Com o projeto (felizmente) fracassado, acabaria por encerrar e degradar-se.
Adquirido pela Câmara em 2001, reabilitou-se a piscina, reduzindo-se a sua dimensão e demoliu-se o interior da estalagem, sem que mais nada, no entanto, acontecesse.
A piscina foi, desde então, funcionando com concessões pontuais e atualmente, o estado do edifício dispensa apresentação.
Era imprescindível encontrar uma solução equilibrada entre capacidade de investimento e interesse público.
Hoje, temos uma empresa prestes a investir 3 milhões de euros naquele que parece um bom compromisso entre o proveito particular e o da cidade que há demasiado tempo assiste ao definhar de um dos seus espaços mais nobres.
Agora que as coisas estão para acontecer, depois de um processo longo e amadurecido, destruir o caminho percorrido é perder mais tempo.
Como deixar fugir o pássaro que temos numa mão e que foi tão difícil de agarrar se a outra estiver cheia de nada?!
O que é mais útil para os figueirenses?
Ver rapidamente aquele espaço renovado e de novo com acesso público ou ficar à espera que algo diferente aconteça se não soubermos se, o quê e quando vai acontecer?