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Modelo do Convento São Francisco será apresentado este ano

10 de fevereiro às 18h16
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A Câmara Municipal de Coimbra garantiu hoje que o novo modelo de gestão para o Convento São Francisco será apresentado ao executivo durante este ano, em resposta às críticas do movimento Cidadãos por Coimbra (CpC).

“A Câmara esclarece que, como se comprometeu e respeitando os órgãos democraticamente eleitos, a proposta de novo modelo de gestão para o Convento será apresentada em primeira mão ao executivo camarário durante o ano de 2022”, afirmou o município, numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.

Na quarta-feira, a Câmara de Coimbra afirmava que estava descartado, “por agora, um novo modelo de gestão” para o Convento São Francisco, após o anúncio de que a ex-diretora regional da Cultura do Centro e ex-deputada do PSD, Celeste Amaro, iria assumir a programação daquele espaço cultural.

Questionado na altura pela agência Lusa sobre se há um término definido para o tempo em que Celeste Amaro estará à frente do Convento e se esta será uma solução transitória, o município referiu apenas que o mandato de Celeste Amaro à frente daquele espaço não tem um “limite temporal pré-definido”.

Hoje, o PCP e o movimento Cidadãos por Coimbra criticaram a nomeação de Celeste Amaro para programar o Convento São Francisco e a quebra de promessa do executivo de criação de um novo modelo de gestão para aquele espaço.

A nota da Câmara surge em resposta à posição do CpC, esclarecendo que o novo modelo de gestão será apresentado este ano.

Na mesma resposta, o município salienta que a chefia da Divisão de Gestão e Programação do Convento São Francisco permanece a mesma, explicando que à frente da programação a autarquia optou por não renovar “um contrato de avença com a anterior programadora” (a arquiteta Isabel Worm) e internalizar a mesma pasta, recorrendo a Celeste Amaro, funcionária dos quadros da Câmara de Coimbra, que “estava sem funções alocadas”.

A autarquia, liderada por José Manuel Silva, sublinha ainda que Celeste Amaro vai assumir as funções sem lhe ser atribuído qualquer “suplemento remuneratório”.

“A Câmara, com esta decisão, não está a pagar favores a ninguém, está a poupar dezenas de milhares de euros anuais ao erário público”, frisou, referindo que o trabalho da recém-nomeada programadora do Convento deve ser analisado “pela qualidade e ecletismo da sua futura programação cultural e não por enviesadas e míopes considerações de simpatias políticas”.

Na nota de imprensa, o município realça ainda que, desde que a coligação Juntos Somos Coimbra lidera a Câmara de Coimbra, não foi substituída, por sua iniciativa, “uma única chefia camarária”.

Numa nota intitulada “Os CpC, o Bloco de Maldizer e o Convento São Francisco”, o município critica ainda o movimento por uma “redutora postura de maldizer”.

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