Há 27 zonas de alto risco de gripe aviária no distrito de Coimbra
Arquivo DGAV
Desde o início de 2025, a Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) identificou, em Portugal Continental e na Região Autónoma da Madeira (primeira vez), 32 focos de infeção por vírus da gripe aviária de alta patogenicidade (GAAP), sendo 30 do subtipo H5N1, um do subtipo H5NX e um do subtipo H7NX.
Estes focos “ocorreram em vários tipos de estabelecimentos, dois em estabelecimentos avícolas comerciais, dois em estabelecimentos avícolas de pequena dimensão, dois em capoeiras domésticas, três em aves em cativeiro, um num estabelecimento com uma capoeira doméstica e uma coleção de aves, um numa exposição de aves e 21 em aves selvagens”, clarifica o edital difundido pela DGAV.
A situação levou a entidade a elaborar uma lista com “zonas de alto risco” para a gripe aviária. No total, estão identificadas 95 zonas, em 14 distritos de Portugal e, também, na Madeira, que detetou o primeiro caso de infeção do vírus H7 numa ave selvagem (Gaivota-de-patas-amarelas), a 13 de outubro.
Caso em Oliveira do Bairro afeta 27 zonas do distrito de Coimbra
Entre os 32 focos, há um que afeta várias zonas do distrito de Coimbra.
Detetado a 1 de novembro, o foco de infeção por vírus do subtipo H5N1 afetou “uma exposição de aves em cativeiro, situada no distrito de Aveiro, concelho e freguesia de Oliveira do Bairro”, revelou a DGAV. Este caso levou a entidade a declarar 27 zonas, no distrito de Coimbra, como “Zonas de Alto Risco” para a disseminação do vírus da gripe aviária.
Estas 27 zonas estão localizadas em sete concelhos do distrito de Coimbra. O Município da Figueira da Foz, com 13 localidades na listagem, é, entre os que fazem parte do distrito de Coimbra (17 concelhos), o que apresenta mais locais identificados, sendo seguido por Montemor-o-Velho (cinco localidades) e Soure (três locais).
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