Futebol: AAC/SF pondera agir contra árbitro da final da Taça
Filipe Preces, presidente da Secção de Futebol da Associação Académica de Coimbra (AAC/SF) citou Mário Soares para alegar o “direito à indignação”, agora que a época terminou. Dirigente garante que “desde início da época” a AAC/SF “se apercebeu de um clima muito desfavorável” em relação às suas “pretensões quanto à conquista de troféus, desde a formação até ao futebol sénior”.
“Começámos a perceber que alguma coisa não estava bem quando o regulamento da Elite previa que os clubes pudessem utilizar, no máximo, sete jogadores não formados localmente e houve uma equipa que, primeiro em três jogos, e depois num quarto, utilizou oito, o Nogueirense”, recorda Filipe Preces.
O dirigente diz que, interpelada, “a AFC respondeu de forma singela a dizer que não havia ilegalidade nenhuma e depois alterou o conceito do jogador formado localmente”.
Não satisfeita, a AAC/SF queixou-se à Federação “que deu razão e instou a AFC a reverter uma alteração que tinha introduzido no regulamento e repôs-se a legalidade em janeiro. Mas o prejuízo relacionado com os quatro jogos estava consumado”.
As nomeações “imprudentes”
A AAC/SF assume-se prejudicada, dentro de campo, sobretudo, pelas arbitragens e acusa um nome em particular: Diogo Neves, árbitro com quem já tinha um histórico pouco recomendável.
“Tínhamos a 10/12/2021 e 2/05/2022 apresentado duas exposições à AFC por arbitragens de Diogo Neves que prejudicaram a AAC e, este ano, na decisão da época, em Cantanhede, frente ao Marialvas, nomearam para árbitro o Diogo Neves. Mandava a prudência que um árbitro que reside na Pocariça, concelho de Cantanhede, e onde reside a maior parte dos dirigentes da AFC, não fosse chamado a apitar um jogo entre o Marialvas e AAC/SF”, atira o dirigente.
Um penálti, aos 24’ minutos, está no centro das críticas. “Esta época tivemos três penáltis assinalados contra nós. Dois deles foram assinalados pelo senhor árbitro Diogo Neves, a favor de equipas de Cantanhede [Marialvas e Tocha]”, recorda.
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