Figueira da Foz: Prémio João Ataíde deste ano é dedicado à economia social
A edição deste ano do Prémio João Ataíde é dedicada à economia social. O prazo para a entrega de candidaturas termina no dia 31 de dezembro. Podem concorrer jovens, dos 18 aos 35 anos, naturais do território da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra (CIM-RC).
A apresentação do prémio, criado pela CIM-RC, decorreu na Figueira da Foz. Por sua vez, a cerimónia de entrega do prémio, de cinco mil euros, ao vencedor acontece nas instalações daquela entidade, em Coimbra.
Na apresentação da 3.ª edição, ontem, no Quartel da Imagem, o secretário executivo da CIM-RC, Jorge Brito, destacou que a “singela homenagem” realça a “dimensão humana e profissional” de João Ataíde, primeiro presidente daquela comunidade de municípios.
Por sua vez, a vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e elemento do júri, Alexandra Rodrigues, destacou que se trata de “uma iniciativa muito meritória”. Acerca de João Ataíde, frisou que foi “uma pessoa que deixou uma marca no território”.
“Devoção pela causa pública”
Afonso Ataíde, filho do patrono do prémio, falou pela família. “[A instituição e a continuidade do Prémio João Ataíde] deixa-nos bastante orgulhosos”, afirmou. Por outro lado, destacou a “devoção” do pai pela causa pública, a que se dedicou durante toda a sua vida profissional e política.
O descendente de João Ataíde frisou, ainda, que o pai sentia “necessidade de criar impacto em tudo o que fazia”, tanto na vida privada como na atividade pública, pugnando, sempre, pela “justiça social”. “Também serviu de fonte de inspiração”, afiançou Afonso Ataíde.
O presidente da CIM-RC e do júri do Prémio João Ataíde, Emílio Torrão, por seu turno, frisou que o homenageado fez, na CIM-RC, “um trabalho notável”. O patrono da distinção, acrescentou, era um “progressista e liberal” que sempre teve “a preocupação de que tinha de haver um Estado forte para proteger os mais vulneráveis”.
“O prémio existe para não nos esquecermos de João Ataíde”, defendeu Emílio Torrão.
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