Figueira da Foz: Casa da Música no Paião assinala 164 anos cheios de vida
É preciso retroceder ao curto reinado de Sua Majestade Fidelíssima, o Rei D. Pedro V, para assistir à fundação da Sociedade Filarmónica Paionense, sob o impulso de Leonel Seabra, médico no Paião. 164 anos depois a coletividade está novamente em festa. E se o aniversário é sempre um tempo de celebração, depois da pausa forçada dos dois últimos anos as comemorações tiveram outro sabor.
O programa comemorativo estendeu-se ao longo do mês de março. A «Rota do Aniversário», uma caminhada de oito quilómetros pela freguesia, incluiu vários jogos para aferir a destreza física e os conhecimentos sobre a associação. O «Dia do Paionense», que se comemora a 19 de março por referência à data da fundação, contou com a alegria do Grupo de Gaiteiros «Tocaandando» e com um espetáculo do grupo de cavaquinhos da casa.
O tradicional concerto de aniversário, que antecedeu a sessão solene, teve algumas particularidades felizes. O novo maestro, Hugo Costa, 44 anos, assumiu a regência da banda no início de 2020, mas a COVID-19 ainda não lhe tinha permitido dirigir um concerto em casa. Entre os músicos, mais quatro estreias: três jovens e a mãe de um deles. É o resultado do trabalho da Academia Vibrato, a escola de música da coletividade, assumidamente «o viveiro da banda».
A Filarmónica Paionense respira juventude. Os cerca de 40 executantes são na sua maioria adolescentes ou jovens adultos. Os elementos mais velhos rondam os 55 anos. A presidente da direção, Ana Bela Santiago, reconhece que a banda podia ter um maior número de músicos. “Houve quem aproveitasse a pandemia para ceder ao comodismo”, lamenta.
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