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Fernando Amaral: “Políticas públicas têm de valorizar mais o papel dos enfermeiros”

13 de março às 10h15
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DB/Foto de Pedro Ramos

O Dia da ESEnfC comemora-se amanhã. Que mensagem gostaria de transmitir à comunidade educativa?

Nesta data, em que se comemora a história, com os olhos no futuro, a principal mensagem é de agradecimento e reconhecimento a toda a comunidade académica, pelo trabalho realizado, pela capacidade de resposta aos desafios e pelas conquistas alcançadas. Este ano, fruto de todo o empenho desta comunidade, obtivemos a acreditação pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) por seis anos sem qualquer condição, que é a acreditação máxima. Por isso toda a comunidade está de parabéns. Temos uma comunidade de excelência, que todos os dias trabalha para elevar o nome da escola. Temos estudantes envolvidos, técnicos e administrativos disponíveis e comprometidos. Temos professores de excelência, capazes de assumir os desafios da qualidade e da inovação em todas as dimensões da atividade científica, pedagógica e cultural.
Continuamos, no entanto, como em todo o ensino superior, a estar impossibilitados de transformar o reconhecimento da mensagem em melhorias das condições remuneratórias de alguns setores. Esperamos e desejamos que esta situação seja resolvida na próxima legislatura.

Quando tomou posse, elegeu como uma das apostas do seu mandato a afirmação da marca ESEnfC, escola que foi pioneira no ensino da enfermagem em Portugal? Continua a ser necessário fazer este esforço?

A afirmação de uma instituição é um processo contínuo. Nunca acaba. A ESEnfC foi e é pioneira no ensino, na investigação e inovação em enfermagem, mas para continuar a ser a referência nacional e internacional, que já é, tem de continuar a apostar e a investir em processos que deem visibilidade ao que se faz, à forma como se faz e sobretudo aos resultados que se obtêm com o que se faz. A Escola quer-se afirmar como uma instituição global e verdadeiramente internacional, em todas as suas áreas de missão. Uma escola que se prepara para absorver os fluxos migratórios, que as condições sociais, económicas e ambientais vão gerar no futuro. Uma escola que prepara para o mundo. Por tudo isso a afirmação da marca é essencial.

A internacionalização da ESEnfC é um caminho a desenvolver? A escola consegue atrair alunos estrangeiros?

A internacionalização é estratégica para qualquer instituição de ensino superior. A Escola tem tido a capacidade de atrair estudantes e projetos internacionais, de forma muito consistente e sustentada. Temos, anualmente a frequentar a Escola, estudantes internacionais, provindos dos países de língua oficial portuguesa, mas também vindos de países do espaço europeu e das Américas.
Todos os anos recebemos mais de uma centena de estudantes em mobilidade, provindos das cerca de 90 universidades, com quem temos acordos, no âmbito do programa Erasmus +. A nossa unidade de investigação recebe também muitos estudantes para percursos de pós-doutoramento e outras mobilidades no âmbito da formação avançada em investigação e para o desenvolvimento de projetos. A estratégia que temos levado a cabo, associada ao prestígio internacional da Escola, tem permitido garantir este nível de atração que nos orgulha. Também recebemos muitos professores em missões de ensino, o que tem ajudado na internacionalização dos nossos cursos.

Ler entrevista completa na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS

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