É nos aromas e sabores da mesa que a Baixa de Coimbra tem redescoberto a sua alma

A Baixa de Coimbra tem vindo a mudar, há várias décadas, os seus principais pontos de atração, o seu urbanismo e o próprio ritmo. O protagonismo daquela zona da cidade tem vindo a ser transferido para outras geografias, como a Solum. O surgimento dos centros comerciais roubou também um dos principais polos de atratividade da Baixa – as lojas âncora.
Tito Cunha, Fétal, Romeu ou El Dorado foram algumas das lojas que deram vida àquela zona comercial da cidade durante as últimas décadas do século passado. Também as marcas internacionais como a Mango ou a Zara cativavam a população a deslocar-se à Baixa de Coimbra. Nos últimos anos, este tipo de lojas tem sido substituído por lojas de souvenirs e a atratividade começou a reduzir.
Nos dias de hoje os pontos turísticos da zona histórica da cidade são talvez os principais fatores de atração, desde a Igreja Santa Cruz, a Sé Velha ou o Arco de Almedina. Ainda assim, há um outro fenómeno que está a atrair a população de Coimbra, mas também os turistas mais curiosos.
A gastronomia tem vindo a ganhar uma preponderância na atratividade que a Baixa de Coimbra tem conseguido obter. Enquanto os problemas de acesso – implementação do metrobus poderá resolver em parte isso – e de estacionamento não estiverem resolvidos, a Baixa poderá ter sempre aí um fator dissuasor de mobilizar a população. Ainda assim, os espaços gastronómicos que têm aberto naquela zona da cidade têm suscitado alguma curiosidade à população e têm trazido pessoas em horas menos comuns.
| Pode ler a reportagem na integra na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS