Dia do Politécnico apontou para um ensino de futuro
A pressão que o sistema do ensino superior coloca sobre os professores para escreverem “papers”, ou seja um trabalho que, “supostamente, seja baseado em investigações que tragam algo de novo e tenham a capacidade de transformar o mundo… ou não”, foi ontem motivo de críticas do presidente do Politécnico de Coimbra, Jorge Conde. O responsável falava durante as comemorações da instituição, que está a assinalar 45 anos de existência. Jorge Conde defendeu, por isso, a necessidade de “pensar em como inverter a situação presente, criando sinergias para um ensino que acompanhe as exigências da geração atual”. Neste contexto, aponta como negativo a não “valorização que se dá ao ensinar e à capacidade de bem formar pessoas transformadoras”, mas também o cada vez menor interesse dos professores em cargos organizacionais.
Notícia completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS de 13/07/2024