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CP: Marialvas arrasa e bate “vizinho” União com Zé Gata em plano superior

02 de dezembro às 09h56
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DB/Foto de Pedro Ramos

Primeira parte de jogo pausado, com ambas as equipas a explorarem a largura na progressão e a profundidade no ataque à baliza contrária.

A ideia de jogo estava lá mas a criatividade escasseou, de parte a parte, embora um ou outro lance, sobretudo no último terço, tenha evidenciado algum talento individual.

Neste período, a partida esteve… repartida. Já se escreveu que faltou qualidade e, acrescente-se, faltou também remate. Por volta da meia-hora, porém, uma bonita jogada de Zé Gata e uma combinação envolvendo três atacantes do Marialvas – esta concluída com um disparo de Vidazinha por alto – anteciparam o golo… dos visitantes.

Visto em detalhe o golo surgiu após a cobrança de um livre da direita, tenso e rasteiro, que encontrou, na área, um jogador do União a fazer um ligeiro desvio ao ponta de lança Nicoletti a empurrar para a baliza.

Antes, já se tinham visto duas outras bolas tensas e rasteiras dos unionistas, o que dá a entender que Marinho Serpa estudou bem as características da tripla de centrais marialvina, com altura a mais e elasticidade a menos.

A reação da equipa da casa não se fez esperar, mas não correu bem até ao intervalo. Aliás, só mesmo em tempo de descontos se viu uma verdadeira ocasião de golo. Foi na sequência de um canto bem marcado com desvio ao primeiro poste e cabeceamento contra um defesa do União. A recarga sai por cima da trave.

No segundo tempo tudo mudou. As duas equipas surgiram mais velozes e depressa pairou, no estádio, a sensação de “jogo partido”.

Foi o Marialvas quem melhor se adaptou a este formato de parada e resposta, com sucessivos contra-ataques de bom recorte técnico e, nos dois primeiros golos, superiormente executados pelo incontornável Zé Gata, que fez a cabeça em água aos defesas do União 1919.

Reviravolta em 10 minutos

O empate aconteceu por volta dos 50 minutos, com o número 7 do Marialvas a concluir com êxito uma boa combinação atacante. A reviravolta surgiu 10 minutos volvidos, em mais uma rápida transição à procura do craque Zé Gata, que entra na área, senta um defesa e dispara de pé direito fora do alcance de João Seco.

Imparável, Zé Gata voltou a estar no 3-1, com uma assistência para Vidazinha. Até final, o Marialvas viria ainda a dilatar a vantagem, cimentando uma notável 2.ª parte e garantindo três preciosos pontos, que lhe valem a subida ao 7.º lugar da série C do Campeonato de Portugal, ultrapassando os adversários de sábado.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 02/12/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

Paulo Marques

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