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Como vivem e quanto pagam os estudantes brasileiros a estudar em Coimbra

30 de abril às 16h11
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Para estudar e viver em Coimbra, Eduardo desembolsa cerca de 1.400 euros por mês. 700 euros são para propina. Apesar de saber a importância de estudar numa universidade estrangeira, o estudante de engenharia civil declara que a cidade de Coimbra está “décadas atrasada quanto a infraestruturas e tecnologias”. Mas não se sente desiludido, porque já sabia que Portugal não acompanhava o crescimento dos países da UE. Por outro lado, “a UC é fantástica quanto ao reconhecimento da tradição e traz a todo momento atividades que relembram o passado. A estrutura do Departamento Engenharia Civil é incrível, mas sei que não é a realidade de todos os departamentos. Os docentes do DEC são incríveis, mas também sei que não é realidade para muitos”.

Bianca paga os mesmos 700 euros de propina. Para além disso, paga 400 euros mensais pelo arrendamento de um T1. Para alimentação precisa de 100 euros/mês e, para outras despesas mais 130 euros.
Segundo Bianca, a Faculdade de Direito exige muito compromisso dos alunos e estudo intenso, mas identifica que aprendeu muito mais estudando sozinha do que nas aulas, uma vez que os materiais utilizados “são muito completos, mas as aulas são pouco dinâmicas”. “Pelo menos em relação à minha faculdade, posso dizer que a didática é muito falha; o prédio da FDUC é antigo e deixa muito a desejar em questão de estrutura. A proximidade com os professores, ou nesse caso, a falta dela, também é uma desvantagem daqui”.

Toda a reportagem em duas páginas da edição de hoje, sábado, do DIÁRIO AS BEIRAS

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