Coimbra: “Tenho que votar, a minha vida está nas mãos do Estado”

Votar é não só um direito como um dever. Em Portugal não é obrigatório ir às urnas, mas há quem queira que a urna vá até eles.
Em Coimbra, foram 204 os detidos que quiseram contribuir para a decisão sobre o futuro governativo de Portugal.
Marco Leal, de 39 anos, foi um dos que decidiu votar nestas eleições legislativas. Ao DIÁRIO AS BEIRAS, assumiu não querer desresponsabilizar-se da decisão.
“Nós não nos podemos queixar das decisões dos outros. Temos que tomar as nossas escolhas e votar”, clarificou.
Detido há quatro anos e dois meses no Estabelecimento Prisional de Coimbra, Marco Leal reiterou a importância de votar nas eleições legislativas.
“Agora, é muito mais importante. Tenho que votar, a minha vida está nas mãos do Estado desde que estou preso”, afirmou, não esquecendo, porém, quem tem cá fora. “Tudo o que seja decidido nestas eleições vai influenciar o futuro. Tenho família e amigos lá fora, tenho que pensar também no futuro deles. Eu cometi erros, mas tenho que pensar neles”, reiterou.
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