Coimbra: “Integração da ESEnfC na UC estará consumada em 2026”

“A integração da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) na Universidade de Coimbra (UC) estará consumada no 1º trimestre de 2026”, revelou o presidente da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Fernando Amaral.
A ESEnfC tem vindo nos últimos anos a “manifestar a intenção de integração no seio da UC”, algo que estava para acontecer em abril de 2025, mas que vai ser adiado, devido à queda do governo anterior, como explicou Fernando Amaral.
“Aprofundámos a relação com a universidade. Depois de obtermos a concordância da então Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, foi constituída uma equipa de ambas instituições que apresentou um relatório com as propostas para um decreto de integração. Nessa altura, previa-se que em abril de 2025 estaria concluído todo o processo, mas o Governo caiu”, disse ontem durante a abertura solene das aulas.
O responsável pela instituição de ensino conimbricense realça que “na primeira oportunidade de chegar à fala com o atual Ministro da Educação, Ciência e Inovação (Fernando Alexandre), apresentou “a intenção de integração, o que resultou na marcação de uma visita à escola para se conversar sobre essa possibilidade”.
“Todo este percurso culminou com a aprovação em conselho de Ministros duma proposta de decreto-lei para a integração das três escolas de enfermagem de Coimbra, Porto e de Lisboa nas universidades respetivas. Esse decreto-lei está para homologação do Presidente da República e será publicado oportunamente”, sublinhou, acrescentando que ainda não se sabe os termos do documento, mas que integração estará consumada no 1º trimestre de 2026.
Para Fernando Amaral, este processo trará vantagens para toda a universidade.
“O acesso a mais serviços de ação social será uma delas para os alunos. Claro que os processos de mudança criam angústias e receios, mas tenho que dizer-vos que estamos a fazer tudo para que este processo decorra sem atropelos com a garantia de manutenção de todos os postos de trabalho e sem precariedade”, concluiu.
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