CIM Região de Coimbra “tem mostrado que o caminho é a regionalização”
Ser presidente da CIM Região de Coimbra, no atual contexto, tem desafios acrescidos e interessantes?
É um desafio interessante, e de grande responsabilidade e de grande sentido de missão, porque tanto eu, como os meus dois vice-presidentes, temos que ter uma dedicação muito extra a uma realidade que é muito maior que o município. Representamos 19 municípios, temos que falar em nome de 19 municípios, com um desafio interessante e, ao mesmo tempo, muito exigente, que é afirmar uma região que na sua génese é heterogénea, mas que por força do nosso trabalho tem que estar unida em torno de objetivos comuns, em torno de uma vontade férrea de todos os presidentes de câmara em sermos diferentes, pioneiros e extremamente unidos, para podermos vencer os desafios que se colocam ao nível da nossa localização geográfica.
Que desafios são esses, de ordem geográfica?
Estamos situados no meio de duas áreas metropolitanas, e Coimbra perdeu ao longo do tempo, dos últimos anos, a sua importância, a sua preponderância estratégica. Aquilo que a CIM, eu e os meus vice-presidentes, e todos os presidentes da área da CIM queremos, é afirmar esta região novamente e torná-la pujante e fazer com que ela possa discutir, ao lado das outras, os destinos de Portugal.
Entrevista completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS de 23/11/2021