Cantanhede com orçamento de 41,4 ME para 2022
A Câmara Municipal de Cantanhede aprovou o Orçamento para 2022, na ordem dos 41,4 milhões de euros, com cinco votos a favor e duas abstenções.
Segundo a presidente da Câmara Municipal, esta proposta orçamental de 41.406.407 euros procura dar resposta ao desafio que se encontra no “incremento de candidaturas para aproveitar as oportunidades de financiamento” de modo a tirar “o melhor partido possível da experiência e do ‘know-how’ dos serviços camarários na elaboração de candidaturas para obtenção de apoio da União Europeia”.
A autarca destacou a ambição subjacente ao orçamento, designadamente no “valor proposto para as despesas de capital, que é 50,83% superior ao de 2021, traduzindo uma forte aposta no investimento”, disse, citada na nota de imprensa, Helena Teodósio.
A presidente da Câmara de Cantanhede apontou como “inevitável” a subida dos encargos relativos às novas competências que o município vai ter de assumir por transferência da Administração Central, “o que em grande medida explica o crescimento da despesa corrente prevista de 23,16%, face ao ano anterior, sobretudo pelo inevitável crescimento da verba destinada ao pagamento de salários dos funcionários que transitam para a esfera da autarquia”.
Relativamente à despesa de capital proposta é mais do dobro da corrente, para acomodar o pagamento de obras em curso ou já adjudicadas.
A Escola Secundária e a EB 2,3 Marquês de Marialva vão ser intervencionadas e, embora ambas sejam propriedade do Estado Central, o município decidiu assumir a requalificação, “suportando o montante da comparticipação nacional do investimento, estando já a trabalhar no sentido de fazer o mesmo relativamente às EB 2,3 de Febres e da Tocha”, sublinhou.
Segundo aquele município do distrito de Coimbra, o crescimento da despesa de capital tem muito a ver com os custos da requalificação da rede viária.
Helena Teodósio realçou o forte “investimento na valorização da base económica, através da ampliação das zonas industriais e da dinamização dos fatores que favorecem a instalação de empresas, bem como no reforço da coesão territorial, quer em infraestruturas e equipamentos coletivos, quer no domínio do ordenamento do território, sem esquecer as importantes obras e intervenções a realizar no âmbito de parcerias com as Juntas de Freguesia”.
O documento vai ser submetido à votação da Assembleia Municipal, no dia 16, acompanhado das Grandes Opções do Plano.