Associação setorial reitera que há falta de mão de obra qualificada na restauração da Figueira da Foz


foto pedro agostinho cruz
O presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, Mário Esteves, estrutura patronal do setor da restauração, vem alertando para a falta de mão de obra qualificada no concelho. Nem o desemprego e o encerramento de estabelecimentos provocados pela pandemia resolveram o problema.
Mário Esteves aponta como causas da falta de mão de obra qualificada o encerramento de estabelecimentos e a migração de profissionais para outros setores de atividade.
Os sindicatos, por seu lado, têm sustentado que na origem estão questões salariais e condições laborais. Entretanto, a Escola Profissional da Figueira da Foz (EPFF) continua a formar jovens nos cursos de cozinha/pastelaria e restaurante/bar, mas muitos deles optam pelo ensino superior ou por outras regiões.
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Tão gritante é esta falta de mão-de-obra qualificada que os salários dispararam de tal forma que um simples empregado de mesa / bar já ganha mais do que um médico-estrela cadente. Não tarda, com esta inflação salarial, teremos futebolistas a reconverterem a sua actividade profissional para rumar à hotelaria na Figueira da Foz, que agora parece voltar à animação do final dos anos 90 / início dos anos 2000…