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Arganil: FICABEIRA regressa com forte aposta na animação e gastronomia

04 de setembro às 08h27
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Este ano, a FICABEIRA vai ter menos expositores, tendo em conta que houve um aumento no preço dos stands, e uma área para as associações?

A nível dos expositores vale a pena relembrar que a FICABEIRA, como as próprias iniciais “FICA” indicam, significa Feira Industrial, Comercial e Agrícola, portanto, trata-se de uma feira de atividades económicas, foi esta a sua génese, há 43 anos atrás, e entendemos, nesta edição, dar um destaque grande àquilo que é a componente das atividades económicas, mas, naturalmente, sem descurar as componentes mais associativas e sociais do concelho.

Isto implicou fazer uma abordagem diferente e, nesta edição, temos os stands direcionados para as atividades económicas e um espaço para as associações e freguesias. Temos duas ilhas, uma dedicada às nossas coletividades, onde todas as instituições do concelho de caráter associativo que pretendam estar presentes podem ter um espaço coletivo, de forma gratuita, e o mesmo acontece relativamente às nossas freguesias, que também nesta ilha terão um balcão disponível, para fazer a promoção do seu território.

Nos stands, privilegiam-se as atividades económicas que estiveram na génese da FICABEIRA?

Em relação aos expositores, o que fomos percebendo, ao longo dos tempos, é que estávamos a trazer para a FICABEIRA atividades e componentes que não tinham muito a ver com a sua génese e, ao mesmo tempo, estávamos também a trazer ofertas e expositores que, objetivamente, pelos preços que eram praticados, estavam a revelar-se um custo muito grande para o município. Portanto, fizemos, este ano, uma reformulação no que tem a ver com os tarifários dos expositores, aproximámo-los, não ao que é a estrutura de custos integral que suportamos, mas àquilo que é a realidade do preço de cada um dos stands. O que significa que vamos ter, efetivamente, expositores que são comerciantes, empresários ou industriais e pessoas que trabalham na área da agricultura, e, porque há aqui esta alteração estratégica, menos expositores do que tivemos no ano anterior.

Quais as principais apostas nesta edição deste certame?

As grandes alterações que, nesta edição, vamos introduzir, passam pela grande aposta em duas componentes essenciais. Por um lado, a animação, com uma oferta mais robusta e uma aposta muito vincada a nível da oferta direcionada, particularmente, para os mais jovens, com os Dj’s e a animação de madrugada. Além disso, toda esta animação vai acontecer numa mega tenda, em que a nossa preocupação essencial é de assegurar as condições de conforto para que quem nos visita e pretende assistir a estes espetáculos o possa fazer, independentemente das condições climatéricas, porque, tipicamente, diz-nos a tradição que, pelo menos, um dia de festa traz chuva. Para contornar essas incertezas, entendemos que era o momento de disponibilizar esta mega tenda, dentro da qual acontecerão todos os espetáculos, toda a animação, desde os concertos aos Dj’s.

A outra aposta foi na área da gastronomia?

Uma outra componente que também fortalecemos foi a da gastronomia. Reconhecemos que nem sempre, no passado, conseguimos dar uma resposta assertiva às pretensões de quem nos visitava e que pretendia usufruir de uma refeição, no espaço da feira. Esse era um aspeto crítico, uma debilidade que tínhamos na FICABEIRA, e, este ano, resolvemos fazer uma aposta significativa a nível da restauração e teremos uma grande Praça da Restauração, com comida tradicional, petiscos, com as novas formas designadas de “street food”. Esta grande praça será também servida por uma tenda, onde será possível as pessoas degustarem a nossa restauração, com todas as condições de conforto.

Pode ler a entrevista completa na edição impressa e digital do dia 04/09/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

Lurdes Gonçalves

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