Abertura do primeiro doutoramento do politécnico abre portas “a nova era”

O presidente do Politécnico de Coimbra afirmou ontem que o ensino politécnico português foi “vítima”, nas últimas décadas, “de estigma e desvalorização”, “visto como um ensino de segunda linha, afastado da possibilidade de conferir graus académicos superiores por determinação legislativa”.
Por essa razão, para Jorge Conde, o lançamento do doutoramento em Sustentabilidade Agro-Alimentar e Ambiental é “um marco” na história do politécnico de Coimbra, mas é também a concretização de um longo caminho de perseverança, estratégia e luta política em prol do reconhecimento do ensino politécnico em Portugal”.
“Foi necessária uma mobilização constante, uma estratégia política bem delineada e um trabalho contínuo junto das instâncias decisoras para que finalmente fosse reconhecido o direito dos politécnicos a conferirem doutoramentos. Não foi uma concessão fácil, mas uma conquista baseada no mérito, na qualidade e na inegável contribuição do ensino politécnico para o desenvolvimento do país para a coesão territorial”, realçou.
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