37 milhões melhoram IPO sem listas de espera

No seu mandato, o IPO iniciou a execução de um plano de investimentos avultado, que vai renovar a capacidade tecnológica e de resposta.
Tem-se falado muito nos investimentos, e essa é uma questão estratégica para o IPO de Coimbra, mas a nossa atuação estratégica é mais ampla e centra-se em três principais vértices: o acesso, a cuidados de saúde com qualidade e em tempo oportuno, a medicamentos inovadores e a novas tecnologias, sempre num contexto de sustentabilidade; os novos investimentos, pois de facto somos talvez o hospital do Serviço Nacional de Saúde que mais se realça nesta área, com 37 milhões de euros de investimento recentemente adjudicado; e a outra componente é a coesão interna – a capacitação, a motivação dos nossos recursos humanos, porque só com os nossos profissionais somos capazes de bem cuidar do doente oncológico.
Como foi delineada a atuação estratégica?
Estando a contratualização bem enraizada no IPO de Coimbra, foi pedido aos serviços que fizessem uma análise SWOT – identificando pontos fortes, oportunidades, fraquezas e ameaças. Ponto forte da instituição é o alto nível de satisfação dos doentes, que tem muito a ver com a humanização dos cuidados, o nosso ADN, que mesmo durante a pandemia não se perdeu. Por exemplo, quando foram suspensas as visitas presenciais, foi criado o programa das visitas virtuais, que não é só a entrega de um tablet para o doente comunicar com a família, há uma interação, também, com o profissional do IPO, através da equipa de Apoio Psicossocial. Aliás, este projeto é agora candidato ao Prémio Boas Práticas em Saúde. Outros exemplos são a teleconsulta, a remessa da medicação ao domicílio dos doentes; a possibilidade de estes fazerem teste à covid-19 em contexto de proximidade. Ou seja, há todo um ambiente muito favorável, a pensar nos doentes.
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