Vencimento líquido do presidente da Câmara de Coimbra é de 3.044,68 euros

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, publicou ontem nas redes sociais o seu recibo de vencimento, justificando que “muitas pessoas perguntam-me e perguntam-se quanto ganhará um presidente da Câmara (varia em função do número de residentes)”.
O documento revela que o vencimento base é de 3.892,15 euros, que sobe até aos 5.253,25 euros ilíquidos, mas como o total de descontos é de 2.208,57 euros, o autarca só leva para casa (referente ao passado mês de julho), 3.044,68 euros.
José Manuel Silva diz que há curiosidade dos munícipes sobre o seu rendimento como presidente da autarquia, sendo que “a mais recente interrogação veio de um comerciante da Baixa… quando lhe respondi, riu-se de mim”, afirmou, rematando que ainda “há quem pense que me candidatei a presidente da Câmara de Coimbra por querer um tacho”.
Para o que ele faz por Coimbra é demais.
Só assim é que não se pensa em # habilidades # excluo Sócrates e Pinho )
Todos deveriam ser remunerados em função do que exerce
“Há quem pense que me candidatei a presidente da Câmara de Coimbra por querer um tacho”…
A falta de noção é chocante: ganha +3000 euros líquidos, fora o que possa vir a receber de volta do IRS, desconta +500 euros para uma certamente boa pensão, e ainda tem popó, motorista, staff, cartão e muito mais à borla.
Quando sair da Câmara, tem CV e ‘networking’ garantidos para o próximo ‘desafio’ (para certa classe de pessoas nunca são tachos ou bons empregos, são sempre ‘desafios’).
O salário médio em Portugal mal chega a 1000 euros. Em que país viverá quem tem isto e acha que é pouco?
Como munícipe fico feliz por ter um presidente que digna expor o seu vencimento .
Pessoas como este presidente penso que não há muitos em Portugal.
Parabéns pela atitude.Eu não votei neste Senhor mas acaba de ganhar mais um voto caso se candidate .
Fora o resto….!
Fora o resto…..!
Mas se esqueceu de por o vencimento de reforma como médico
Mesmo acrescentando senhas de presença legais estes subsídios autarquicos são exíguos face, quer á necessária competência académica, quer á responsabilidade que lhes são cometidas, quer, sobretudo, a comparação com remunerações do setor privado para cargos, a maioria de menor complexidade e responsabilidade.
Podem, assim, os eleitores exigir melhores candidatos???