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Opinião – Um contra todos – Um jogo difícil

17 de setembro às 13h01
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As eleições do dia 26 de setembro são tudo menos autárquicas!
Agora, até a transferência do Tribunal Constitucional para Coimbra, serve para colocar em causa a nossa cidade.
É uma enormidade imperdoável a fraseologia barata de uns quantos, acerca das boas ou más razões para tal acto.
Pouco me interessa quem colocou tal hipótese, mesmo em altura de eleições, porquanto se discute mais as consequências eleitorais para PS e PSD do que propostas concretas para os cidadãos.
O comum cidadão, o “popular”, como dizia um dia destes, abusivamente, uma jornalista pouco bem formada para a função, quer saber e perceber como se vai desenvolver o País que implica a sua vida futura e dos seus, e nada das “espingardas” que se contam ou das “facadas” de que cada um vai ser vítima! Mas isto, é pródigo em política!
A grande maioria dos portugueses que irão votar no próximo dia 26 – percebido até pela fraca receptividade quando em campanha – desejam votar com a consciência de que é um acto nobre, como nobre deverá ser a função de autarca! O resto é “fromage”!
Coimbra já tem com que preocupar e entreter. Já tem muitas vaidades…e muitos vaidosos! Não precisa acolher quem não vier por bem!
Verdade, verdadinha, Coimbra já cá alberga – “tem” – muitos que cá não deveriam estar. Mas quem sou eu, ou alguém, para fazer essa avaliação? Mas está escrito e sublinho!
Manuel Machado está a competir e a jogar o “um contra todos”!
Todos a bater no mesmo durante 8 anos, e ele a resistir estoicamente. Não se sabe é até quando!
O que sabemos, sabemos mesmo, é que uma vitória do PS no dia 26 é dele e só dele.
Uma derrota, é-o dos dirigentes que não tiveram ao longo destes 8 anos o engenho e arte de encontrar boas propostas, boas soluções, e cidadãos que lhes dessem corpo e sobretudo alma, deixando-se embalar na conversa, de que “Machado pensa, decide e nós obedecemos”! Só que por vezes não sabem obedecer!
A oposição, liderada por José Manuel Silva, coloca na mesa propostas impossíveis.
A “paragem do TGV – vamos lá ver se se concretiza – não tem condições de parar em Coimbra, seja na Estação Velha ou numa outra qualquer que queiram construir!
“Arranca de Gaia, atinge grande velocidade, começa a travar em Aveiro, para parar em Coimbra”! Ah, mas tão só para deixar embarcar meia dúzia, ou na melhor das hipóteses uma dúzia de cidadãos. Daqueles que viajam por contra do Orçamento Geral do Estado.
Uma impossibilidade!
Apesar disso, saúde-se, tem consigo um sem número de partidos políticos que somam votos. E as eleições são como o dominó inglês…uns a votos e outros a pontos! E quem tiver mais votos, ou autarquias, ganha!
Dependendo do ponto de vista, no limite, ganham todos e fica quase tudo na mesma. A não ser nos concelhos. Aí não vai ficar tudo na mesma de certeza absoluta! E com eleições legislativas em 2023, faz toda a diferença!
Quem perder agora, perde também a hipótese e a ambição de ser deputado da Nação!
É da vida!

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