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Opinião: Startup Capital Summit 2024

20 de maio às 09h12
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Decorreu no passado dia 10 de maio, no magnífico espaço físico do Convento São Francisco, o Startup Capital Summit. Esta é a terceira edição deste evento, que é uma iniciativa da Universidade de Coimbra (UC), organizado em parceria com a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) e com o Instituto Pedro Nunes (IPN). E por que é importante organizar este tipo de jornada em Coimbra?

Temos uma “comunidade” única, formada num ambiente em que: a UC forma pessoas nas mais variadas áreas, gerando novas tecnologias através de investigação; o IPN articula com a UC os processos de transferência de tecnologia, isto é, fazer com que a investigação se torne inovação e chegue ao mercado, transformando-as em negócios, através de processos de inovação, empreendedorismo, incubação e aceleração de startups. O município promove e acolhe a instalação de empresas, que geram riqueza, criam empregos, retendo e atraindo pessoas. Dedicar um dia ao tema das startups, do empreendedorismo, da transferência de tecnologia e do financiamento é, por isso mesmo, muito relevante! Tão relevante que acolhemos cerca de 1.100 pessoas, entre empreendedores, startups e empresas consolidadas, academia e investigadores/as, portugueses e estrangeiros.

Não posso deixar de realçar o esforço das equipas da UC, CMC e IPN para organizar um evento marcante. Estando na organização desde o primeiro dia, posso testemunhar que tudo fizemos para proporcionar oportunidades de gerar conexões significativas aos empreendedores, atuais e futuros.

O evento é composto por muitas “camadas”, com vários palcos e sessões em torno dos temas como: o uso da Inteligência Artificial (I.A.) a circularidade/sustentabilidade e a nova economia espacial. De manhã um programa mais institucional, no Grande Auditório, onde destaco: «Uso Responsável da I.A.» debatido com a perspetiva da regulação europeia de Maria Manuel Leitão Marques e as consequências práticas apresentadas por Paulo Dimas. Silicon Valley e a Bay Area de S. Francisco também estiveram presentes, mostrando como por lá se fazem os negócios entre startups e investidores, sob a batuta da Teresa Fernandes. O hacker ético, co-fundador da Ethiack, André Batista conversou com Rita Piçarra ex-quadro da Microsoft, que se reformou aos 44 anos. Houve ainda tempo para o Banco Europeu de Investimento, o Banco Português de Fomento e a Portugal Ventures debaterem o panorama atual dos fundos de investimento. Na parte da tarde, nas salas em volta do claustro, o ambiente fervilhou com os participantes a dividir-se entre discussões sobre: espaço, saúde, biotecnologia, internacionalização e a competição de pitchs. Foram mais de 40 sessões paralelas! O dia culminou com um networking sunset, naquele que talvez seja o melhor spot para este tipo de eventos: o jardim por cima da caixa de palco, com vista sobre o rio e a cidade.

Não posso deixar de realçar o esforço das equipas da UC, CMC e IPN para organizar um evento marcante. Estando na organização desde o primeiro dia, posso testemunhar que tudo fizemos para proporcionar oportunidades de gerar conexões significativas aos empreendedores, atuais e futuros. O Startup Capital Summit reforça o valor desta comunidade e posiciona a nossa cidade no centro do empreendedorismo tecnológico.
De Coimbra para o mundo, as nossas startups põem-nos no mapa!
O Startup Capital Summit regressa em 2026.

Autoria de:

Jorge Pimenta

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