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Opinião: “Os assadores de sardinhas devem regressar às ruas?”

16 de maio às 12 h55
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SIM! A colocação de assadores de sardinha em determinados períodos temporais, como as festas populares, devem, obviamente, regressar às ruas do Concelho. Contudo, creio que, em determinados casos muito específicos, se deveria ouvir o restante comércio envolvente, por forma a minimizar possíveis queixas – que as há, quase sempre.
Em tempos idos os assadores revestiam-se de determinada estética, criando a (boa) ideia de harmonização da restauração com o período das festas populares. Consta-se que determinadas queixas fizeram cair a fórmula, fazendo regressar a sardinha ao ambiente das cozinhas, situação que em nada abona a confeção de tal pescado.
Sendo a Figueira da Foz uma das cidades portuárias de maior relevo na safra da sardinha, nada melhor para valorizar um dos seus produtos maiores com uma exposição publica visual que, devidamente acompanhada de um cheiro tão característico, fazem as nossas delícias e as de quem nos visita.
Não conheço, por todo o país, nenhuma terra com as nossas características que não tenha grelhadores a porta, onde se confecione não só a sardinha mas todo o peixe da nossa costa. É, pois, uma questão de valorização da nossa oferta e o reconhecimento pela restauração e pela cidade da sardinha da nossa costa, a melhor sardinha de Portugal. Sublinho que, para que tudo corra pelo melhor, talvez fosse bom ouvir o sector da restauração e retirar, de tal auscultação, a fórmula exacta para o sucesso.

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