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Opinião: O Mundo gira… o povo aguenta!

06 de setembro às 11h20
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Nada melhor do que um regresso de férias, onde “fazer rigorosamente nada” foi o objectivo alcançado. A contento!
Há quem diga que, com o regresso de férias, tudo volta ao normal!
O significado de normal será, para quem ainda exerce uma profissão reiniciar o trabalho, para quem está aposentado e não se dedica a nenhuma actividade alternativa continuar a ter a companhia de amigos à espera que a morte aconteça, para quem ainda tem alguma genica, aumentar o seu grau de exigência.
Saúdo-os a todos por igual, porque cada um terá o direito de ser feliz à sua maneira. E como quem é feliz não chateia ninguém, direi, sejam felizes porque é isso que o país e o mundo quer e merece!
O País está voltado de pernas ao ar por deficiências mais do que esperadas nos nossos decisores. Estes e outros!
Nunca Portugal deixou de ser governado a partir do Terreiro do Paço. Uma coisa que a democracia e a ditadura têm em comum!
Cada vez que acontece uma desgraça, logo aparece o “ocupa da casa cor de rosa”, só, ou acompanhado de outras figuras do Estado, que não de Estado.
O Orçamento Geral do Estado ocupa os comentadores políticos que apenas especulam sem arriscar um desfecho, a par com a contratação do novo treinador do Benfica e, pasme-se, com o fecho das urgências dos vários hospitais e as ambulâncias a substituírem as salas de partos. Este é o panorama geral. E ainda a procissão vai no adro!
Ah, já me esquecia que o problema com a habitação está na ordem do dia, anunciando os vários autarcas, às centenas, que “agora é que vai ser”! Sem a mínima ideia sobre “como é que afinal vai ser”.
Por Coimbra, hoje (ontem) foi a corrida às compras num novo espaço comercial. Cruzei-me com tanta gente a carregar sacos que, até pensei que estariam a dar alguma coisinha!
O trânsito flui melhor, as obras continuam a incomodar, os protestos continuam nas redes sociais, mas, lá no fundo, bem no fundo, estão a desejar que o “autocarro articulado” comece a circular, de forma a lembrar quando “em tempos idos” já tinham viajado num semelhante…mas sem ar condicionado! Recordar é viver!
Afinal, interessa lá aos cidadãos que em Portugal entre 1 milhão de litros de vinho por dia – legal – com os agricultores a exigirem ao governo apoios porque não conseguem escoar o deles porque os responsáveis fecham os olhos, que a revisão e fixação dos valores das taxas do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, tenham limitado a baixa dos preços dos combustíveis? Isto não é importante, e ainda bem, para algumas cabeças não fliparem! Ao invés do gasóleo descer 3 cêntimos e meio, desceu só meio cêntimo! Isto não é agravamento de impostos?
Os professores estão a ser ludibriados, porque para fazer face ao não agravamento das contas em 2024, só parte, pequena parte, irá receber este ano o valor que lhes estaria destinado, dado que existe um ping-pong entre escolas e Ministério da Educação, esquecendo que existe uma Direcção-Geral de Educação que tem o cadastro de todos os profissionais. O silêncio dos sindicatos é muito ruidoso, até, sobre a falta de colocação de professores e milhares de alunos sem aulas! Olha se o Governo fosse PS…
No limite, reflecte o Povo – que tal o reflecte? – sobre o sentido de voto dos partidos políticos no OGE.
Com a Alemanha no limite da recessão e a extrema-direita a avançar, o Reino Unido numa profunda crise, a França ao “Deus dará”…só faltava “para a cereja em cima do bolo” o Trump vencer as eleições! Vá lá, vá lá, que a Kamala vai vencer!
Se o PS se atrever a aprovar o OGE, certo é que a sua sobrevivência durante os próximos 4 anos será “agarrado às máquinas”! Se reprovar o OGE, e tem mais do que razões objectivas para o fazer, arrisca-se a ganhar eleições antecipadas. Alguém me sabe ou consegue dizer o que é pior?
Para a malta a partir de janeiro, o País “é fromage”. Interessa são as autárquicas!

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Opinião

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