Liga 3: AAC e O. Hospital veem melhor fase da época interrompida
A paragem para seleções e Taça de Portugal deu três semanas de folga a Académica e duas ao O. Hospital.
Se há treinadores que dizem que, depois de uma derrota, preferiam jogar logo no dia a seguir para inverter o rumo, serão tantos ou mais os que não gostam de ter uma série de bons resultados interrompida.
E, tanto para Académica como para O. Hospital, esta pausa vem numa altura pouco propícia. A Académica, que até à chegada de António Barbosa nunca venceu dois jogos seguindos, conseguiu quatro triunfos consecutivos desde que o técnico assumiu a braçadeira. o O. Hospital conseguiu três vitórias e um empate nos últimos quatro jogos – uma vitória para a Taça, frente ao Mafra, da 2.ª Liga, duas para o campeonato e um empate.
Também no mês de outubro, acabado de chegar, António Barbosa teve direito a uma paragem destas. Venceu na estreia o 1.º Dezembro, por 2-1, e teve depois 22 dias para desenvolver as suas ideias até ao encontro frente ao líder Belenenses, que venceu por 1-0.
O. Hospital respira
Já o O. Hospital, à exceção da semana da 1.ª eliminatória da Taça de Portugal, em que ficou isento, não tinha ainda tido nenhum fim de semana livre.
Naquele mês de outubro em que a Académica “descansou” os comandados de Rui Santos tiveram acerto de calendário da 1.ª jornada da Liga 3 e disputaram a 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, pelo que não tiveram direito a “descanso”.
Agora, não se pense que o tempo é de férias. Aliás, ainda ontem a turma de Oliveira do Hospital teve mais um duro teste e com boa resposta frente ao Tondela, vice-líder da 2.ª Liga, que venceu em Tábua por 2-1.