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Incêndios: Governo exige rigor para evitar fraudes na atribuição de apoios públicos

18 de setembro às 11h41
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O ministro da Coesão Territorial exigiu hoje rigor, em Mangualde, para evitar “fraudes que surgem quando há oportunidade de as pessoas beneficiarem de apoios públicos”.

Manuel Castro Almeida disse também que a obrigação do Estado é ajudar as pessoas que, sem culpa, ficaram sem casa e sem emprego devido aos incêndios.

“Eu sou dos que estou convencido que é possível fazer um trabalho bem feito, rigoroso, sem fraudes pelo meio, que há pessoas que tentarão fazer fraudes. É possível fazermos um trabalho rigoroso e rápido”, defendeu Manuel Castro Almeida.

E acrescentou: “É um desafio que temos à nossa frente. Vamos procurar ser rápidos, mas usando o rigor suficiente para evitar as fraudes, que muitas vezes surgem, quando há oportunidades de as pessoas beneficiarem de apoios públicos”.

Apoios que o governante considerou serem “indispensáveis”, já que “o Estado existe para isso mesmo”.

“Quando há alguém que não tem culpa de nada e se vê envolvido numa situação destas, fica sem emprego, fica sem casas… É numa situação destas que o Estado tem de chegar perto, tem de ajudar”, defendeu.

Aos jornalistas, à chegada a Mangualde, onde reuniu com autarcas, disse ainda que para a reunião leva “princípios e uma grande vontade de ajudar”, mas tem de “ajustar isso à realidade concreta” e quem a tem são os responsáveis pelos territórios com quem estará.

“Vamos em primeiro lugar identificar os problemas principais e em segundo lugar estabelecer uma metodologia para os resolver, porque, sobretudo ao nível das casas, porque ninguém pode ficar sem casa de hoje para amanhã”, afirmou o ministro da Coesão Territorial.

Manuel Castro Almeida está na Câmara Municipal de Mangualde reunido com diversos autarcas do distrito de Viseu dos municípios mais afetados pelas chamas.

“Do ponto de vista da emergência é preciso resolver o problema da casa, da alimentação, do vestuário, etc. Isto são os mínimos de sobrevivência que têm de ficar tratados, que são tarefas que as Câmaras Municipais tratam e bem”, assumiu o governante.

Mas depois, continuou, “é preciso tratar rapidamente de recuperar casas, empresas, há pessoas que ficam sem emprego, recuperar infraestruturas de água, saneamento, eletricidade, comunicações” e isso é para fazer “com grande proximidade” e de forma “célere” com os autarcas, no terreno.

Com o ministro da Coesão Territorial estão os secretários de Estado da Saúde, Ação Social, Infraestruturas, Habitação, Economia, Florestas e Administração Local.

Autoria de:

Agência Lusa

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