Figueira da Foz: Pacote fiscal é votado amanhã
O executivo camarário da Figueira da Foz (FAP/PSD) e os vereadores da oposição (PS) reúnem-se amanhã, pelas 17H00, em sessão de câmara extraordinária, para votarem o pacote fiscal para 2025.
As propostas apresentadas pela maioria que governa o Município da Figueira da Foz, liderada por Santana Lopes, mantêm os valores aplicados este ano, tanto nos impostos (IRS e IMI), como nas taxas municipais (derrama e direito de passagem). Por sua vez, a oposição propõe uma redução do IRS e do IMI.
Como nos anos anteriores do atual mandato, também neste deverá ser alcançado um acordo entre o executivo camarário FAP/PSD e o PS, até porque os socialistas têm maioria na Assembleia Municipal. É neste órgão autárquico onde o pacote fiscal é submetido à derradeira votação, após aprovação na reunião de câmara.
O pacote fiscal apresentado pela maioria fazia parte da agenda da reunião de câmara da passada sexta-feira. Contudo, como o DIÁRIO AS BEIRAS avançou, por proposta do PS, defendendo que o eventual acordo deve ser alcançado em sede de reunião de câmara, os pontos foram retirados da agenda e a votação foi adiada para amanhã.
Esta reunião de câmara extraordinária realiza-se dois dias antes da próxima sessão ordinária da Assembleia Municipal.
“Impacto brutal”
Perante as propostas do PS apresentadas na reunião de câmara, a vice-presidente do executivo camarário, Anabela Tabaçó, defendeu a estabilidade fiscal.
Por outro lado, a autarca alertou que “a despesa corrente vai aumentar e os investimentos previstos para o próximo ano obrigam a câmara a um esforço de capitais próprios relevantes”.
A líder da vereação socialista, Diana Rodrigues, por sua vez, sustentou que o aumento da receita da derrama em 2023 (em cerca de três milhões de euros) possibilitava acomodar as propostas do PS sem afetar o equilíbrio financeiro e os investimentos.
Anabela Tabaçó, contudo, ressalvou que a receita gerada pela derrama em 2023 foi “excecional”.
Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 24/09/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS
Que virtuosa que é a Sôdôtôra vice-alcaldesa Tabaçó 🙂 Com que então, “estabilidade fiscal”?
Não sei se a Sôdôtôra lerá este título da imprensa que dá à estampa de forma perfeitamente aleatória notícias deste gabarito… Seja caso de a Sôdôtôra Tabaçó ler estes ecos da gestão concelhia, fica no ar a pergunta: Não lhe parecerá que será mais uma espécie de “mini-esbulho fical” e não tanto, estabilidade fiscal?
Ou será uma normalização do esbulho fiscal concelhio? Se a Sôdôtôra Thatcher a ouvisse, rogar-lhe-ia uma praga para não ter de ir mais longe…