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Figueira da Foz: Município lança construção de 24 apartamentos com renda acessível

06 de novembro às 09h28
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DB/Foto de Jot'Alves

Foi assinado ontem o contrato para a construção de um bloco de 24 apartamentos, de tipologia T1, T2 e T3, entre o Município da Figueira da Foz e a construtora Valeixa.

Este é um investimento de 2,8 milhões de euros, financiado, a 100%, por fundos europeus do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), ao abrigo de uma parceria do Município da Figueira da Foz e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana. A construção tem um prazo de 18 meses.

O edifício será construído junto aos designados prédios militares (dois blocos de apartamentos que estão a ser reabilitados, obra igualmente financiada pelo PRR) junto às Abadias. Trata-se do Bloco 4.

Entretanto, o Município da Figueira da Foz está a tratar de lançar o segundo concurso público para a construção do Bloco 3, cujo primeiro concurso ficou deserto, na mesma zona e em antigos terrenos do Ministério da Defesa Nacional. Esta empreitada tem um orçamento de 1,7 milhões de euros, aplicados na construção de 12 fogos.

No total, entre reabilitação e nova construção, o Município da Figueira da Foz tem em curso obras e projetos para habitação pública, na modalidade de custos controlados para renda acessível (para a classe média), no valor de cerca de 45 milhões de euros, dos quais 30 milhões para construção com custos controlados.

Os projetos de arquitetura são feitos por técnicos do Município da Figueira da Foz.

Com aquele investimento, a Figueira da Foz está entre os municípios portugueses que mais investem em habitação pública. Desde o primeiro mandato do presidente da câmara, Santana Lopes (1997 – 2001), que não era lançada nova construção de habitação pública no concelho.

Uma obra que deixa todos felizes

“Esta é uma obra com a qual ficamos todos felizes”, frisou Santana Lopes, na cerimónia da assinatura do contrato da empreitada do Bloco 4. Antes havia dito que “isto [construção e reabilitação de habitação pública] é fazer cidade”.

Quando os dois novos blocos estiverem construídos e os outros dois reabilitados e habitados, já ninguém se lembrará da “vergonha” que era o abandono dos antigos prédios de habitação militares, devolutos e degradados há duas décadas, assinalou ainda o presidente da Câmara da Figueira da Foz.

“Daqui a 20 anos, ninguém se vai lembrar disto”, vaticinou.

Entretanto, defendeu o autarca, “temos de saber celebrar [o que está a ser feito e o que será feito naquela zona da cidade]”. Mas também é tempo de “ter consciência do esforço que está a ser feito pelo concelho”, advogou.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 06/11/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

Jot'Alves

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