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Figueira da Foz: “Às decisões para sermos ou não nomeados devem presidir critérios meramente técnicos”

19 de março às 09h44
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DB/Foto de Jot'Alves

O conselho de administração da ULSBM tomou posse há um ano. Que balanço faz da atividade entretanto desenvolvida?

Este primeiro ano foi muito importante e muito desafiante. Foi importante para o conselho de administração e para a instituição, porque conseguimos conhecer esta nova estrutura.
Os Cuidados de Saúde Primários [CSP] é uma área que nós não conhecíamos em profundidade. Tínhamos já contactos informais, mas não a conhecíamos em profundidade e permitiu-nos conhecer as pessoas e os seus problemas, e com eles encontrar caminhos para prosseguirmos a estratégia da instituição.
Também nos permitiu conhecer a motivação e a vontade de construírem connosco uma instituição que seja de referência. Foi um ano que nos permitiu conhecer as pessoas e a realidade, interna e externa, e conhecer a realidade das 35 freguesias e das três câmaras municipais em maior profundidade.
Foi um ano muito importante, que nos permitiu conhecer as bases de uma cultura organizacional sólida. Sem essa cultura, que privilegie as pessoas, que fomente a centralidade daquilo que fazemos no doente, não conseguimos estabelecer uma instituição que tenha o futuro que pretendemos que esta tenha.

Que realidade encontrou nos CSP dos três concelhos?

Destaco os profissionais altamente motivados. Querem fazer a diferença. São, na sua esmagadora maioria, profissionais jovens que querem fazer diferente, que querem provar que os CSP são a base do sistema e que devem ser valorizados como tal. Isso é, claramente, o ponto forte daquilo que encontrámos.
Como ponto a melhorar, destaco a carência de recursos humanos, que foi um desafio inicial. Quando tomámos posse, a área dos CSP tinha, e ainda subsistem, algumas carências e claramente subdimensionada para as necessidades permanentes da instituição.
Por outro lado, a logística do antigo Agrupamento de Centros de Saúde Baixo Mondego, que abrangia, também, a área da ULSBM, ficou em Coimbra e iniciámos a gestão da estrutura com os meios que tínhamos no HDFF.

Em que estado se encontram as instalações dos CSP?

Foi outro ponto fraco que encontrámos. A estrutura dos CSP não acompanhou a evolução dos tempos. Na sua esmagadora maioria, encontram-se em condições más. Por isso, vemos com bons olhos a intervenção projetada para o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Em conjunto com as autarquias, vão ser feitos investimentos muito relevantes.

Pode ler a entrevista completa na edição impressa do dia 19/03/2025 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

Jot'Alves

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