Coimbra: Música e medicina “de mãos dadas” pela inclusão
A Orquestra Clássica do Centro (OCC) apresentou, ontem, um conjunto de iniciativas para “sensibilizar para a inclusão, um dos pilares dos direitos sociais e que está em concordância com o objetivo 20/30 das Nações Unidas” – explicou Emília Martins, presidente da OCC.
Os eventos culturais vão realizar-se em novembro e dezembro.
A responsável pela associação lembrou que “os valores da igualdade, da inclusão e da acessibilidade são cruciais para nós, ao longo destes 23 anos de atividade, e através deles que elaboramos a nossa programação”.
“Foi há 20 anos (2003), neste Pavilhão Centro de Portugal, que recebemos o primeiro concerto dos 5.ª Punkada, banda formada na Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra”, referiu.
“Rasgar o Silêncio” aborda a surdez
Na sessão, esteve também o médico Luís Filipe Silva, responsável pelo colóquio “Rasgar o Silêncio”, a 1 e 2 de novembro, em que estão previstos concertos e palestras com convidados, a maioria deles portadores de deficiência auditiva.
O otorrinolaringolista sublinhou que “Coimbra foi uma cidade pioneira, a nível mundial quando, em 1985, começou a desenvolver instrumentos para estudar a surdez”. “Mais tarde, em 1992, fomos os primeiros a realizar a colocação de implantes auditivos a nível europeu”.
Com esta iniciativa “útil”, queremos colocar em foco esta temática que “durante muitos tempos foi esquecida e era motivo de troça”, enfatizou.
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