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Coimbra: Acolhimento dos graúdos atenua os medos e as saudades de casa dos caloiros

23 de setembro às 08h10
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DB/Foto de Pedro Ramos

Depois do sol e do calor do verão, dos dias de praia e das noites de convívio, o outono chega, a passos largos, entrando setembro adentro. O seu início marca regressos, recomeços e entradas em novas fases.

O novo ano letivo traz a Coimbra milhares de novos estudantes oriundos de todos os pontos do país e até do mundo. Para além das novas dinâmicas que o ensino superior obriga aos jovens, há outros medos, receios e preocupações que atormentam os novos residentes da cidade dos estudantes.

Os primeiros passos em qualquer etapa nunca são fáceis, e em tenra idade e longe do principal ponto de abrigo ainda mais. Se a distância da terra natal poderia ser um obstáculo à integração em Coimbra, essa mesma distância é, curiosamente, o principal fator de aproximação dos muitos que chegam, pela primeira vez, à universidade e os que já são “veteranos”.

Mesmo no coração do Polo II da Universidade de Coimbra há um local onde a distância da família e dos amigos é, paulatinamente, atenuada por uma integração na vida académica coimbrã. A residência do Polo II -2 é mista, conta com 116 camas e é um hino à multiculturalidade portuguesa e mundial.

Anualmente, saem da residência licenciados, mestrados e doutorados e entram “caloiros”, em busca de iniciar a sua última etapa académica. Lara Gonçalves é um dos muitos exemplos dos que entraram este ano na Universidade de Coimbra e têm na residência do Polo II-2 um local para viver nos próximos anos.

A jovem, de 19 anos, veio para Coimbra de malas e bagagens, cheias de sonhos e objetivos, desde Ponte de Lima. O início desta sua nova etapa tem sido pautado pela ajuda, amizade e acolhimento dos que a rodeiam. Viver sozinha pela primeira vez nunca é fácil, mas Lara normalizou estes primeiros tempos.

“Eu já estava habituada a sair de casa, durante uns dias, por causa do futebol e estar mais longe dos meus pais. Claro que agora é diferente e custa um bocadinho no início, mas é normal”, disse a estudante, revelando que está surpreendida pela forma como tem sido recebida na sua nova “casa”.

“O ambiente aqui é muito bom. Eu candidatei-me à residência sem a conhecer. Cheguei e a receção foi muito boa e as condições são espetaculares. Acho que pode mesmo vir a ser uma segunda casa. Nunca pensei que toda a gente fosse tão unida”, assumiu.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 23/09/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

António Cerca Martins

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