“Cerâmica-a arte do fogo” exibe diversidade criativa do artista Paulo Póvoa

“A raiz da criatividade está no cerne de quem a faz”. Esta é uma das premissas que está adjacente ao trabalho de Paulo Póvoa, artista plástico natural de Vila Nova de Outil, localidade do município de Cantanhede. Até 29 de fevereiro, a Biblioteca Municipal de Cantanhede tem patente a exposição “Cerâmica-o poder do fogo”, mostra que exibe cerca de 50 trabalhos de cerâmica, onde Paulo Póvoa explora vários tipos de materiais e técnicas, como “o barro vermelho, o barro branco, madeira, telas com óleos”, revelou o artista plástico.
“Esta exposição tem um vasto leque de técnicas e formatos de cerâmica”, contou, tendo assumido que, nas suas obras, há “influências bordalescas, de Rafael Bordalo Pinheiro”. As peças apresentadas “são serviços de anos” e “grande parte”, reconheceu, foi feita “a partir da formação” que Paulo Póvoa teve no CEARTE – Centro de Formação Profissional para o Artesanato e Património, em Coimbra.
A utilização de cera de abelha, passando pela aplicação de corantes ou a cerâmica Raku, “um tipo de olaria japonesa”, clarificou, são alguns exemplos e formas de produção distintas aplicadas pelo artista de 49 anos. “Há uma diversidade imensa. É uma questão de criar”, assegurou Paulo Póvoa que assumiu “fascínio” pela possibilidade de transformação proporcionada pelo fogo. “É algo que me fascina pela magia na transformação de pastas de argila em verdadeiras obras de arte decorativas ou utilitárias”, confidenciou.
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