O perito em balística da Polícia Judiciária, Rui Carvalho, confirmou ontem em tribunal que a arma usada por Fernando Dias estava em boas condições. Questionada pela advogada de defesa, o especialista referiu que a deflagração dos cartuchos só poderia ter ocorrido depois de alguém “premir o gatilho”.

A causídica ainda tentou que o perito deixasse no ar a possibilidade de, depois de um manuseamento conflituoso e dos invólucros terem ficado no interior da arma, esta tivesse disparado sozinha quando bateu no solo – convicção do arguido –, mas essa hipótese foi imediatamente posta de lado.

Rui Carvalho explicou que existem várias hipóteses para que os cartuchos tivessem ficado presos. “Por um lado, o mau estado dos cartuchos e, por outro, alguma sujidade”, afirmou.

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