“Não peguei na arma de ninguém”. Foi desta forma, assertiva, que Ana Saltão respondeu ao coletivo de juízes relativamente à possibilidade de ter sido ela a furtar a arma da colega e que depois usou para matar a avó do seu marido.
Muito segura nas declarações que prestou durante quase todo o dia no Tribunal de Coimbra, a inspetora da Polícia Judiciária (PJ) fez questão de explicar, de forma pormenorizada, todos os aspetos descritos na acusação do Ministério Público (MP). Uma postura que teve um objetivo claro: desmontar, e sem deixar dúvidas, esta proposta de imputação de culpa.
Começou, por explicar, que não tinha problemas de ordem financeira, pois tinha uma conta a prazo de 5.000 euros e dois Plano Poupança Reforma (PPR) que totalizavam 4.000 euros. Sobre os empréstimos, Ana Saltão referiu que soube de apenas um, no valor de 500 euros, e que os restantes (mais 1.500 euros) só lhe foram comunicados pelo marido após a entrega.
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