Risco de Cheia adia dois anos o Plano de Pormenor da Estação de Coimbra
O executivo camarário aprovou ontem, durante a ordem do dia, por unanimidade, prolongar por dois anos a elaboração do Plano de Pormenor da Estação de Coimbra devido ao risco de cheias naquele local.
Tal como já tinha sido noticiado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, na edição de ontem, o adiamento do prazo deve-se, sobretudo, pela entrada em vigor do nono Plano de Gestão de Riscos e Inundações da Região Hidrográfica do Vouga, Mondego e Lis. O valor da quota de cheia subiu consideravelmente o que obrigou a uma alteração neste processo.
A vereadora com o pelouro da mobilidade refere que ainda está a aguardar que Agência Portuguesa do Ambiente defina as cotas de cheia, uma vez que a zona da estação é uma área de risco, mas que o trabalho tem sido articulado com a Infraestruturas de Portugal (IP).
A vereadora Ana Bastos afirmou que quer “evitar qualquer caducidade” e que “não há nenhum falhanço”, mas que é “um processo que muda a meio do caminho”.
A vereadora do Partido Socialista (PS), Regina Bento, questionou o facto de que esta derrapagem vai fazer com que o Plano de Pormenor da Estação de Coimbra fique concluído muito perto (2027) daquilo que é o projeto de Alta Velocidade Campanhã/Soure que se prevê que termine em 2028.
Em resposta Ana Bastos disse que “não há risco absolutamente nenhum” e que a IP vai continuar a controlar o projeto e respetiva concessão.
Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 12/11/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS