PS ganhou no concelho de Coimbra com exceção de duas freguesias
O PS venceu em 16 das 18 freguesias e uniões de freguesias do concelho de Coimbra. Ricardo Lino, presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista, registou que a votação no PS a nível nacional foi de cerca de 32%, mas no concelho de Coimbra aproximou-se dos 34%, portanto acima da média nacional.
O também deputado da Assembleia da República notou que “é um resultado positivo, que é o reconhecimento do programa e dos protagonistas do PS, tendo subido em relação às Europeias de 2019”.
Alertando para “a preocupação face à deriva mais à direita do Parlamento Europeu, com a subida de forças que são mesmo contra o projeto europeu”, Ricardo Lino afirmou que “estes resultados demonstram que Portugal continua a ter a consciência da importância da Europa, e isso viu-se na vitória do PS, que é o partido português mais europeísta, mas também no bom resultado da AD, que sendo de direita, também está do lado da Europa”.
Na sua perspetiva, “o voto em mobilidade é extremamente positivo”, acreditando que contribuiu para a redução da abstenção nas eleições de ontem.
Para o presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Coimbra, João Francisco Campos, “o concelho é sociologicamente de esquerda e acompanha, normalmente, os resultados nacionais, com o PS a ganhar aqui, quando ganha a nível nacional. Foi isso que aconteceu e não se pode extrapolar qualquer outra conclusão deste resultado”.
O também presidente da União de Freguesias de Coimbra regista que “o voto em mobilidade alterou, desta vez, a contabilidade habitual, com eleitores a votarem noutras freguesias, de outros concelhos, e mesmo em outras freguesias do mesmo concelho”.
Quanto à adesão dos portugueses ao ato eleitoral, o autarca constatou que “infelizmente, em Portugal, continuamos a não dar a importância devida à União Europeia porque, se há financiamento comunitário é porque há Europa, onde se dicide muito da nossa vida, por exemplo na produção de legislação que depois é transposta para o ordenamento jurídico português”. João Francisco Campos registou que, face às eleições de 10 de março, “quase metade do eleitorado não compareceu desta vez”.
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