Plano de contingência de inverno 2025
Estamos a entrar na época de maior incidência das doenças respiratórias nomeadamente a gripe e a COVID e outros problemas respiratórios mais comuns.
Devemos adotar atitudes prudentes, evitando alarmismo desnecessário, mas mantendo sempre a prudência adequada a cada caso.
Os portadores de doenças de risco tais como doentes diabéticos, pessoas com doenças pulmonares e com doenças cardíacas crónicas, devem ter especial atenção às medidas preventivas.
A vacinação cuja campanha está a decorrer especialmente dirigida aos idosos e aos portadores de doenças crónicas é muito importante, no entanto tem de ser devidamente utilizada, isto é não pode ser encarada como a solução para todas as infeções, efetivamente apenas estão incluídos alguns vírus dos mais perigosos.
Outras medidas simples de prevenção são fundamentais:
*A higiene das mãos é muito importante, sendo absolutamente necessário lavar frequentemente as mãos com água e sabão.
* O uso de máscaras adequadas se estivermos doentes ou se nos encontrarmos em locais com grande aglomeração de pessoas, não esquecendo às vezes as próprias festas familiares, continua a ser uma medida importante.
* Devemos evitar mexer com as mãos no nariz, na boca e de uma forma geral em todas as situações que possamos estar em contato com objetos contaminados, nomeadamente casas de banho públicas ou o corrimão das escadas rolantes.
*Nos nossos locais de trabalho devemos também ter cuidado desinfetando todos os objetos que sejam utilizados por várias pessoas tais como teclados, maçanetas, etc.
* Quando estamos doentes devemos permanecer em casa, restringindo as nossas saídas apenas ao indispensável para evitarmos contaminar outras pessoas.
Se ficarmos doentes e os sintomas se tornaram importantes tais como febre, tosse, dor de garganta e congestão nasal, dores musculares e cansaço então deveremos contactar o nosso Médico de Família, eventualmente o farmacêutico e em caso de necessidade o SNS 24.
Este ano voltará a vigorar o plano de contingência de inverno que irá monitorizar o aumento das doenças respiratórias, implementando as medidas necessárias para uma resposta eficaz no atendimento aos doentes nesta fase crítica do ano, evitando o recurso aos serviços de urgência hospitalares pelos doentes com pouca gravidade que podem ser atendidos nos cuidados de saúde personalizados, permitindo assim um atendimento mais rápido e eficaz nos serviços de urgência para aquelas situações de gravidade significativa pois que continua a haver uma parte significativa de utentes com pouca gravidade clínica que se dirigem diretamente aos hospitais onde apenas deveriam estar os casos que necessitam de cuidados rápidos e dedicados pela sua gravidade.



