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Opinião: AAEC comemora “Bodas de Platina”

01 de maio às 09h29
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A AAEC – Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra, está prestes a completar 65 anos.
Foi a 9 de Maio de 1959 que um grupo de antigos estudantes, entre os quais alguns dos mais prestigiados professores da Universidade de Coimbra, avançou para a criação da AAEC, que viria a ser reconhecida como instituição de utilidade pública, sem fins lucrativos.
Como referem os respectivos Estatutos, “a AAEC prossegue fins culturais, filantrópicos e recreativos”, tendo como objectivos principais, entre outros: manter e consolidar os laços que unem todos os antigos estudantes de Coimbra; contribuir para o engrandecimento e prestígio da Universidade de Coimbra e para a ligação permanente entre as gerações de estudantes, através da defesa e divulgação das suas tradições e manifestações culturais.
Ao longo dos tempos, os sucessivos órgãos sociais têm procurado corresponder ao espírito dos fundadores, promovendo as mais diversas actividades.
Mas este é um ano especial, com um aniversário redondo, que corresponde às “Bodas de Platina”.
Daí que a actual Direcção, recentemente reeleita para mais um mandato, se proponha desenvolver uma série de actividades comemorativas ao longo de um ano, até 9 de Maio de 2025. Será um programa muito diversificado e dinâmico, que irá sendo enriquecido com o andar do tempo, e cujos principais aspectos serão publicamente divulgados próximo de cada realização.
A primeira delas acontecerá já no próximo dia 17 do corrente mês de Maio, com uma visita ao Município de Cantanhede e evocação de um ilustre antigo estudante de Coimbra, o escritor Carlos de Oliveira.
Sairemos de Coimbra pelas 9 horas, de autocarro, rumo a Cantanhede, onde haverá uma recepção na Câmara Municipal. Segue-se uma visita ao Museu da Pedra e depois à Adega Cooperativa, onde será servido o almoço de convívio e haverá a actuação de um grupo de fados de Coimbra.
Dali rumamos a Febres, para visita à Casa Carlos de Oliveira, onde decorrerá um sarau cultural, com declamação de poemas do escritor e apontamento musical pelo Grupo Ensemble da Academia António Fragoso.
Recorde-se que Carlos de Oliveira (que faleceu em 1981, com apenas 60 anos) é um dos mais destacados escritores portugueses do movimento Neorrealista. Seu pai foi médico em Febres, e nessa terra de ourives, na moradia da família, foi criada a Casa Carlos de Oliveira. O escritor frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde viria a licenciar-se, em 1947, em Ciências Histórico-Filosóficas.
A sua obra literária inclui títulos bem conhecidos, entre os quais “Casa na Duna”, “Uma Abelha na Chuva”, “Pequenos Burgueses” e “Finisterra”.
Estando em Febres, a AAEC aproveitará para evocar também a memória de dois outros antigos estudantes de Coimbra: Fernando Santos, que foi médico naquela localidade durante várias décadas; e Cândido Ferreira, também médico, dali natural e que se destacou igualmente como escritor, tendo doado ao Município de Cantanhede um riquíssimo património artístico que foi coleccionando ao longo da vida.
Os interessados em participar nesta jornada, devem inscrever-se, até ao próximo dia 10, para o telefone 916 867 216, ou e-mail aaec@aaec.pt

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