Lousã: “A implementação do Metrobus é essencial no projeto de desenvolvimento do concelho”
Há três pilares estruturantes do São João da Lousã que são os concertos noturnos, a feira comercial e industrial e o desfile das marchas populares. Que novidades há este ano nestas três vertentes?
No que diz respeito à feira, dar nota daquilo que é a Feira Popular, a questão identitária, aquilo que é o legado. Esta feira caracteriza-se por ser uma mostra comercial e industrial, onde temos vindo a investir no sentido de ser sempre cada vez mais uma montra representativa do tecido económico do concelho. No que diz respeito ao cartaz de espetáculos, temos vindo, em linha com anos anteriores, a manter a aposta em artistas nacionais e locais dos diferentes estilos e portanto entendemos que reunimos um cartaz bastante apelativo, que vai ao encontro de bastantes públicos. Dar nota daquela que é a grande noite da Lousã, a noite de São João, onde para além das marchas sanjoaninas, os arraiais populares também têm um papel preponderante. Dizer que ao nível das marchas sanjoaninas, registamos com muito agrado, o aumento das marchas infantis.
As marchas sanjoaninas vão desfilar sob o mote do 25 de Abril. Como surgiu esta ideia?
Por aquilo que diz respeito à celebração dos 50 anos desse momento importante da nossa vida coletiva. Procuramos durante este ano, não só no mês de abril, evocar os 50 anos do 25 de Abril, que é uma data que tem de estar presente na nossa vida, enquanto comunidade, no sentido de evidenciar este momento.
Como vai ser assinalado o Feriado Municipal?
Este ano vamos retomar a comemoração do feriado em termos institucionais, com a realização da Gala Lausus, onde atribuímos prémios. Esta cerimónia já não era realizada desde 2019. Pretendemos enaltecer a Lousã e celebrar em conjunto, com os diversos agentes, das diferentes áreas, esta “lousanidade”. Em relação às distinções estarão relacionadas com diversos setores.
Este é um concelho de natureza. Neste contexto que apostas nas políticas de sustentabilidade ambiental?
Nós temos procurado ao longo dos anos ter uma trajetória coerente, consciente daquilo que são os objetivos de desenvolvimento, e nomeadamente dos objetivos relacionados com a sustentabilidade. Temos procurado aliar a dimensão conjuntural com as diferentes situações que têm surgido neste últimos anos (incêndios florestais, a pandemia, as guerras e a crise inflacionista) com uma atuação estrutural relacionada com o desenvolvimento estratégico. Pensamos que temos tido um bom desempenho no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável do concelho, nomeadamente com aquilo que tem sido a captação e a aplicação de fundos comunitários no concelho, em diversas vertentes, mas principalmente no que diz respeito ao ambiente. Só no último ciclo de fundos comunitários do Portugal 2020, temos mais de 4 milhões de euros investidos, no que diz respeito à questão ambiental. Assinalaria o novo Centro de Recolha Oficial Animal, o Ecocentro Municipal, o investimento feito no âmbito da estratégia da mobilidade suave do concelho, a questão da recuperação da regeneração da Mata do Sobral e a criação da área integrada da gestão da paisagem. São alguns exemplos que revelam o investimento que tem sido feito.
Pode ler a entrevista completa e consultar o especial dedicado às Festas de São João na Lousã na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS (21/06/2024)